Saúde & Bem-Estar

Guia da vitamina C: 4 alternativas superiores às cápsulas de farmácia

Médico dá um panorama da importância da vitamina C para o organismo

Por Jonathan Pereira
18 Maio 2025, 06h30

Vitamina C efervescente é feita de ácido ascórbico puro, explica médico

Quando se fala em vitamina C, além do consumo de laranja e acerola, provavelmente você se lembra dos comprimidos ou cápsulas vendidos nas farmácias, não é mesmo? O ácido ascórbico puro – nome dado a esse tipo de vitamina C vendido nas drogarias – costuma ser a forma mais tradicional e econômica de suprir a necessidade de suplementação. Mas quais são os benefícios da vitamina C no organismo e as outras formas de consumo disponíveis no mercado?

Para desvendar essas dúvidas, o doutor Wandyk Alisson, especializado em medicina integrativa e pós-graduado em nutrição clínica, conta à CLAUDIA as diferentes maneiras de suplementar a vitamina C e quais seus benefícios no organismo.

Vitamina C em cápsulas efervescentes são ainda a forma mais popular de consumo entre as vendidas em farmácias (Cottonbro Studio/Pexels)

“Por muito tempo a vitamina C efervescente foi a forma mais popular de suplementação, e ainda é bastante acessível e prática, mas pode
causar desconforto gástrico em alguns casos. Hoje temos opções mais avançadas, com melhor absorção e biodisponibilidade”, explica, listando cada uma.

Vitamina C lipossomal: encapsulada em lipídios, tem absorção muito superior, sendo menos agressiva ao estômago e ideal para doses mais altas;
Ester-C (ascorbato de cálcio): forma tamponada e menos ácida, com boa absorção e mais gentil ao estômago;
Injetável (com uso médico supervisionado): usada em clínicas, principalmente para fins estéticos, imunológicos e antioxidantes, com efeito mais direto;
Gomas mastigáveis ou efervescentes com sabor: populares entre crianças ou quem tem dificuldade de engolir comprimidos.

“A vitamina C é essencial para o funcionamento do organismo humano, já que nosso corpo não produz naturalmente. Porém, a quantidade necessária varia conforme a idade, estilo de vida, exposição ao estresse, tabagismo e até procedimentos estéticos”, diz o especialista

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Quem deve tomar vitamina C

Pessoas com alimentação pobre em frutas e vegetais.
Fumantes e quem vive em ambientes poluídos (aumenta o estresse oxidativo).
Quem tem imunidade baixa ou vive sob estresse crônico
Idosos, gestantes e praticantes de atividade física intensa
Pacientes em tratamentos estéticos ou com doenças inflamatórias.

“Contudo, nem todos precisam suplementar em altas doses, e excesso de vitamina C pode causar desconfortos gastrointestinais. O ideal é uma avaliação individualizada”, alerta.

Alisson conta os efeitos da vitamina C no organismo, listando as verdades e mitos que cercam seu consumo.

Benefícios

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Fortalece a imunidade;
Estimula a produção de glóbulos brancos e ajuda na função de barreira da pele, além de atuar como antioxidante;
É essencial para a produção de colágeno – o que impacta pele, articulações, cabelo e unhas.
É um poderoso antioxidante, protegendo células do envelhecimento precoce e do estresse oxidativo.

Mitos

Há também mitos, como o de que gripes e resfriados são evitados totalmente. “A vitamina C não impede que você pegue um vírus, mas pode reduzir a duração e a intensidade dos sintomas se consumida regularmente. Outro mito é o de “quanto mais, melhor”. Doses muito altas
(acima de 2g/dia por longos períodos) podem causar diarreia, dor abdominal e, em casos raros, pedras nos rins em pessoas suscetíveis”.

O recado do profissional é claro. “Mais do que suplementar, aprenda a incorporar vitamina C no seu estilo de vida — através da alimentação, bons hábitos e, quando necessário, a suplementação personalizada”.

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