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Tire suas dúvidas sobre vacinação simultânea contra Covid-19 e gripe

Campanha Nacional de Vacinação contra o vírus da gripe começa no dia 12 de abril e vai até 9 de julho

Por Nathalie Páiva
7 abr 2021, 16h45 • Atualizado em 7 abr 2021, 16h57
vacina
s vacinas da Pfizer, Janssen e Astrazeneca podem ser usadas, independentemente da dose aplicada anteriormente ((Foto: LuAnn Hunt)/Pixabay)
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  • A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, o vírus da gripe, começa no dia 12 de abril e vai até 9 de julho. Segundo o Ministério da Saúde, o público-alvo é estimado em 79,7 milhões de brasileiros, e a meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos prioritários.

    O plano de vacinação contra a gripe acontece de forma simultânea contra a Covid-19. Com isso, podem surgir muitas dúvidas sobre o devido intervalo entre as vacinas, qual delas priorizar e outras questões importantes sobre ambos os imunizantes.

    Diante da gravidade da Covid-19 e da ausência de estudos sobre a coadministração das vacinas da gripe e da Covid-19, o Ministério da Saúde recomenda que se dê prioridade à vacinação contra a Covid-19, e somente depois tomar a vacina da gripe.

    Por falta de estudos sobre as imunizações da gripe e coronavírus em conjunto, a especialista Lilian Zaboto, médica infectologista e membro da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBIM), salienta que as duas vacinações não devem ser feitas ao mesmo tempo, mas sim, deve-se aguardar um intervalo de 14 dias.

    “Para as pessoas que fazem parte do grupo prioritário para a vacinação contra influenza e que ainda não foram vacinadas contra a Covid-19, deve ser priorizada a dose contra o coronavírus e agendada a vacina contra a Influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas“, diz a nota oficial divulgada pelo Ministério da Saúde,

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    “A única contra indicação da vacinação é a pessoa ter tido febre nas últimas 24h ou alergia grave a um dos componentes da vacina”, explica a médica que ainda diz se a pessoa que será imunizada estiver com gripe pode se vacinar se não apresentar nenhum dos sintomas ditos anteriormente.

    Zaboto alerta que a vacina contra a gripe não causa gripe. “É um erro muito comum as pessoas acharem isso, mas não é verdade, na vacinação usamos um vírus inativo para gerar anticorpos e matar o causador da gripe quando o indivíduo imunizado tiver contato.

    Outro ponto levantado é que a vacina de gripe não protege contra a Covid-19 e sim contra o influenza. “Cada imunizante tem um papel muito importante nesse cenário atual mas separados. Há sim estudo que falam que pessoas vacinadas contra gripe aparentemente tiveram sintomas mais leves da Covid-19. Indivíduos que se imunizam todo ano tiveram um quadro reduzido do vírus”, salienta.

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    É importante ainda destacar que a campanha de vacinação contra a gripe se inicia com grupos que não são prioritários para Covid-19, o que foi exatamente pensado para desvincular uma campanha da outra.

    CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO

    O calendário de vacinações contra a gripe já foi divulgado pelo Ministério da Saúde. Confira os dias e grupos prioritários:

    • A partir de 12/04: crianças, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filho há pouco tempo), indígenas e trabalhadores de saúde;
    • A partir de 11/05: pessoas com mais de 60 anos e professores;
    • Entre 9/06 e 9/07: indivíduos com comorbidades ou deficiências permanentes, caminhoneiros, trabalhadores do sistema rodoviário e portuário, forças de segurança e das Forças Armadas, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e jovens de 12 a 21 anos que estão sob medidas socioeducativas.
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    Já a da Covid-19, os grupos prioritários são idosos, profissionais da saúde e segurança pública, a expectativa é que jovens de 25 ou menos sejam vacinados somente em 2022, mas com os avanços das imunizações é possível que o grupo seja atendido antes do ano que vem.

    O cronograma atual do Ministério da Saúde prevê a entrega de 154 milhões de doses no primeiro semestre de 2021, considerando apenas vacinas aprovadas pela Anvisa: Coronavac, AstraZeneca-Oxford e Pfizer – o que seria o suficiente para vacinar todas as pessoas dos grupos prioritários.

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