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Tatá Werneck está com hiperêmese gravídica; entenda a complicação

Saiba mais sobre a doença que já afetou outras personalidades

Por Gabriela Teixeira (colaboradora)
Atualizado em 18 fev 2020, 10h30 - Publicado em 25 mar 2019, 18h06
 (André Nicolau/CLAUDIA)
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Uma postagem de Tatá Werneck em seu Instagram nesta segunda-feira (25) deixou os fãs preocupados. Aos dois meses de gravidez, a apresentadora revelou ter sido diagnosticada com hiperêmese gravídica e que, por causa disso, precisou voltar ao repouso. “Passo o dia basicamente olhando para o teto”, escreveu.

Tatá não é a primeira celebridade a enfrentar esse tipo de complicação. Em suas três gestações, Kate Middleton sofreu com náuseas e vômitos constantes, ao ponto de ter que cancelar alguns compromissos. O mesmo aconteceu com a cantora Kelly Clarkson e com a comediante Amy Schumer.

Mas, afinal, o que é a hiperêmese gravídica? CLAUDIA conversou com o médico Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista e obstetra do Hospital Albert Einstein, que explicou tudo o que é preciso saber sobre essa doença.

O que é?

Durante os primeiros meses de gravidez, é comum que a gestante sinta náuseas leves e vomite esporadicamente. A hiperêmese ocorre quando os enjoos vêm acompanhados de vômito em frequência intensa e constante, de difícil controle.

O que causa?

Essa complicação é causada pelo hormônio HCG, produzido pela placenta para favorecer o desenvolvimento fetal e que leva naturalmente ao vômito. Quando produzido em excesso, esse hormônio torna a mulher suscetível a desenvolver a hiperêmese. Além disso, a ansiedade também é um fator que pode desencadear a doença.

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Quais os sintomas?

O principal sintoma é a ocorrência de vômitos frequentes, levando a gestante a ter dificuldade de se alimentar, ingerir líquidos e manter-se hidratada. Também pode implicar em queda de pressão, desmaios e, em casos mais graves, alterações no funcionamento dos rins.

Como diagnosticar?

O diagnóstico é feito através de exames para avaliar tanto o grau de desidratação quanto o nível de eletrólitos, que são minerais reguladores presentes no sangue da paciente.

E o tratamento?

A hiperêmese é tratada através da hidratação e reposição de eletrólitos, ambos feitos de modo intravenoso. Se necessário, o médico também pode receitar medicação antiemética para controlar o vômito, e também ansiolíticos para tratar a ansiedade. Em geral, a paciente recebe alta no mesmo dia, mas casos mais graves podem levar à internação.

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Há riscos para o bebê?

Por ocorrer durante a fase embrionária, a hiperêmese tem influência mínima na saúde do embrião, cujas necessidades nutricionais são baixas. A falta de tratamento, porém, pode implicar em complicações de seu desenvolvimento.

Com hiperêmese ou não, Alexandre recomenda contato constante com os médicos durante a gestação. Mas, se notado qualquer sintoma de piora no quadro de enjoo, a melhor conduta é “procurar pronto atendimento para aplicação de medicação intravenosa e, acima de tudo, não entrar em pânico.”

Leia também: A segunda gravidez é mais cansativa que a primeira?

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