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Mariana Ferrão integra o Comitê Consultivo do Movimento Mente em Foco

Movimento traz para o centro das decisões das empresas a pauta de saúde mental e estabelece ações concretas de suporte

Por Da Redação
21 out 2022, 10h43
mariana ferrão
O Comitê Consultivo do Movimento Mente em Foco é uma iniciativa do Pacto Global da ONU no Brasil. (Mariana Ferrão/Acervo pessoal)
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A jornalista e especialista em bem-estar e saúde Mariana Ferrão, colunista de Claudia, é a nova integrante do Comitê Consultivo do Movimento Mente em Foco, uma iniciativa do Pacto Global da ONU no Brasil, com idealização da InPress Porter Novelli e endosso científico da Sociedade Brasileira de Psicologia, que convida empresas e organizações a agir em benefício de seus colaboradores e da saúde como um todo no combate ao estigma e ao preconceito social ao redor da saúde mental.

O Movimento Mente em Foco conta atualmente com 57 empresas signatárias e tem como objetivo engajar 1.000 companhias com programas estruturados de saúde mental, impactar 10 milhões de trabalhadores e desenvolver indicadores para serem cumpridos pelos signatários até 2030. Com isso, a expectativa é que a saúde mental seja tratada não apenas como uma medida emergencial, mas, de forma preventiva e humanizada, como um tema perene e parte da estratégia de negócio das companhias – um avanço no ODS 3 (Saúde e Bem-Estar).

“Para mim, que atuo há anos com saúde, é uma honra poder contribuir com essa pauta e estar ao lado de pessoas que compartilham da mesma causa que eu”, explica Mariana. “Estamos em uma era em que o suporte corporativo para a saúde e o bem-estar deixaram de ser um diferencial para ser um pré-requisito”, completa.

Para Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU no Brasil, do ponto de vista do setor empresarial, abrir espaço para a escuta ativa e adotar medidas concretas para que isso se dê são os primeiros passos para a cura de quem sofre com algum transtorno mental, como depressão ou burnout, males que assolam os trabalhadores brasileiros, como atestam dados públicos. “As organizações são feitas por pessoas e as pessoas com diagnóstico relativo à saúde mental têm que ser apoiadas da mesma forma das que têm outros tipos de doenças. São elas o alicerce de qualquer empresa, por isso é cada vez mais importante que esse tipo de iniciativa seja parte da estratégia de negócios também. Precisamos cuidar de quem faz as companhias. A saúde mental é um dos principais pilares dessa estrutura”.
Sobre o Pacto Global da ONU

Como uma iniciativa especial do Secretário-Geral da ONU, o Pacto Global das Nações Unidas é uma convocação para que as empresas de todo o mundo alinhem suas operações e estratégias a dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Lançado em 2000, o Pacto Global orienta e apoia a comunidade empresarial global no avanço das metas e valores da ONU por meio de práticas corporativas responsáveis. Com mais de 16 mil empresas e quase 4 mil organizações não-empresariais, distribuídas em 70 redes locais, que abrangem quase 170 países, é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo. Para mais informações, siga @globalcompact nas mídias sociais e visite nosso website em https://www.unglobalcompact.org

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O Pacto Global da ONU no Brasil foi criado em 2003, e hoje é a terceira maior rede local do mundo, com mais de 1.700 participantes. Os mais de 50 projetos conduzidos no país abrangem, principalmente, os temas: Água e Saneamento, Alimentos e Agricultura, Energia e Clima, Direitos Humanos e Trabalho, Anticorrupção, Engajamento e Comunicação.

O burnout no Brasil

Infelizmente, carregamos o segundo lugar na lista de países com o maior número de pessoas afetadas pela síndrome de burnout, de acordo com a Associação Internacional de Gestão do Estresse (International Stress Management Association). O burnout, que pode ser facilmente confundido com ansiedade e depressão, já afeta mais de 33 milhões de brasileiros. O Brasil também lidera o triste ranking de depressão na América Latina e ocupa o segundo lugar nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos. São mais de 11,5 milhões de brasileiros e, até 2030, essa será a doença mais comum no país, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

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