Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Black das Blacks: Claudia com preço absurdo

5 sinais de que você pode ser um acumulador

O transtorno acumulativo é uma doença que precisa de tratamento especializado. Saiba quais são as principais características dos acumuladores compulsivos.

Por Daniella Grinbergas
Atualizado em 16 jan 2020, 00h56 - Publicado em 8 fev 2019, 09h25
Mess, dresser with scattered clothes, shoes and other things (GettyImages/Dorian2003/Reprodução)
Continua após publicidade

Roupa que a gente não usa mais e não se desfaz, bagunça em cima da mesa, revistas de estimação na escrivaninha… É normal juntar tanta coisa ou isso pode ser indício de um transtorno acumulativo?

Para esclarecer essas questões, conversamos com especialistas em transtornos obsessivos compulsivos. Os psicólogos Arnaldo Vicente* e Marilene Kehdi explicam que há um limite para a bagunça virar sinal de doença. Sim, a acumulação compulsiva (disposofobia) é considerada uma patologia, já que compromete a saúde e o convívio social.

Para saber se você entra nessa classificação, listamos as principais características dos acumuladores compulsivos.

1. Você se apega demais às coisas e não consegue descartá-las

Vamos com calma: todo nós somos apegados às nossas coisas, seja porque elas têm valor afetivo ou financeiro, então não se considere um acumulador apenas por ter apego a algumas delas. O perigo está no exagero: “Quando o objeto passa a ter uma função de estabilizador do seu humor”, explica o dr. Arnaldo.

E não é que o acumulador tenha um carinho especial pelo objeto recolhido ou guardado – muitas vezes ele já nem sabe mais quantas coisas acumulou. O que acontece é que, em alguns casos, ele acha que algo catastrófico pode acontecer se descartar o item. “Ele imagina que precisa daquilo pra se sentir protegido e em paz”, reforça o psicólogo.

Continua após a publicidade

2. Você está se isolando

A principal característica desse transtorno é acumular coisas dentro de casa. Por isso, os acumuladores tendem a se isolar e não permitem que outros entrem em seu espaço. “E se isso acontece, ficam ansiosos, nervosos, agressivos e não aceitam nenhum argumento para que se livrem dos materiais acumulados”, aponta a dra. Marilene.

3. Você está perdendo espaço para as coisas

Quando o transtorno já tem muito tempo, o acúmulo se torna tão grande que as coisas saem do controle e a organização dá lugar ao caos. As coisas começam a se empilhar em diversos cômodos da casa, a tomar boa parte do espaço físico e o crescimento desordenado só piora. Os ambientes começam a perder as funções e viram verdadeiros estoques.

O pior é que a limpeza e a higienização ficam cada vez mais difíceis e a insalubridade vira outro problema grave da doença.

Continua após a publicidade

4. Não há mais senso crítico e você acha que está tudo sob controle

O acumulador não consegue enxergar que há algo errado em seu comportamento. “No início, ele se justifica e apresenta seus argumentos, desprovidos de lógica, no intuito de que seu colecionismo seja compreendido pelos outros como uma ação corriqueira e inofensiva”, afirma o psicólogo. O problema é o acumulador não compreende mesmo sua ação como patológica.

5. Você não quer exibir sua “coleção”

Esse é ponto mais claro da doença: a diferença entre um colecionador e um acumulador está no comportamento em relação aos itens reunidos. “Um colecionador cuida, mantém os objetos em bom estado e sente orgulho em apresentar seus objetos aos outros”, aponta a psicóloga. Completamente diferente do comportamento do acumulador, que vai juntando tudo desordenadamente e afasta a presença das pessoas.

Muitos estudos têm sido feitos para entender melhor o que leva ao transtorno e como tratá-lo. Por isso, se você se identificou ou sabe de alguém que possa ter o problema, procure um psicólogo, um psiquiatra ou um neurologista.

Continua após a publicidade

 

*Arnaldo Vicente é psicólogo, prefaciador da obra TOC – Livre-se do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (Cienbook)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.