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5 sinais de que você pode ser um acumulador

O transtorno acumulativo é uma doença que precisa de tratamento especializado. Saiba quais são as principais características dos acumuladores compulsivos.

Por Daniella Grinbergas
Atualizado em 16 jan 2020, 00h56 - Publicado em 8 fev 2019, 09h25

Roupa que a gente não usa mais e não se desfaz, bagunça em cima da mesa, revistas de estimação na escrivaninha… É normal juntar tanta coisa ou isso pode ser indício de um transtorno acumulativo?

Para esclarecer essas questões, conversamos com especialistas em transtornos obsessivos compulsivos. Os psicólogos Arnaldo Vicente* e Marilene Kehdi explicam que há um limite para a bagunça virar sinal de doença. Sim, a acumulação compulsiva (disposofobia) é considerada uma patologia, já que compromete a saúde e o convívio social.

Para saber se você entra nessa classificação, listamos as principais características dos acumuladores compulsivos.

1. Você se apega demais às coisas e não consegue descartá-las

Vamos com calma: todo nós somos apegados às nossas coisas, seja porque elas têm valor afetivo ou financeiro, então não se considere um acumulador apenas por ter apego a algumas delas. O perigo está no exagero: “Quando o objeto passa a ter uma função de estabilizador do seu humor”, explica o dr. Arnaldo.

E não é que o acumulador tenha um carinho especial pelo objeto recolhido ou guardado – muitas vezes ele já nem sabe mais quantas coisas acumulou. O que acontece é que, em alguns casos, ele acha que algo catastrófico pode acontecer se descartar o item. “Ele imagina que precisa daquilo pra se sentir protegido e em paz”, reforça o psicólogo.

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2. Você está se isolando

A principal característica desse transtorno é acumular coisas dentro de casa. Por isso, os acumuladores tendem a se isolar e não permitem que outros entrem em seu espaço. “E se isso acontece, ficam ansiosos, nervosos, agressivos e não aceitam nenhum argumento para que se livrem dos materiais acumulados”, aponta a dra. Marilene.

3. Você está perdendo espaço para as coisas

Quando o transtorno já tem muito tempo, o acúmulo se torna tão grande que as coisas saem do controle e a organização dá lugar ao caos. As coisas começam a se empilhar em diversos cômodos da casa, a tomar boa parte do espaço físico e o crescimento desordenado só piora. Os ambientes começam a perder as funções e viram verdadeiros estoques.

O pior é que a limpeza e a higienização ficam cada vez mais difíceis e a insalubridade vira outro problema grave da doença.

4. Não há mais senso crítico e você acha que está tudo sob controle

O acumulador não consegue enxergar que há algo errado em seu comportamento. “No início, ele se justifica e apresenta seus argumentos, desprovidos de lógica, no intuito de que seu colecionismo seja compreendido pelos outros como uma ação corriqueira e inofensiva”, afirma o psicólogo. O problema é o acumulador não compreende mesmo sua ação como patológica.

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5. Você não quer exibir sua “coleção”

Esse é ponto mais claro da doença: a diferença entre um colecionador e um acumulador está no comportamento em relação aos itens reunidos. “Um colecionador cuida, mantém os objetos em bom estado e sente orgulho em apresentar seus objetos aos outros”, aponta a psicóloga. Completamente diferente do comportamento do acumulador, que vai juntando tudo desordenadamente e afasta a presença das pessoas.

Muitos estudos têm sido feitos para entender melhor o que leva ao transtorno e como tratá-lo. Por isso, se você se identificou ou sabe de alguém que possa ter o problema, procure um psicólogo, um psiquiatra ou um neurologista.

 

*Arnaldo Vicente é psicólogo, prefaciador da obra TOC – Livre-se do Transtorno Obsessivo-Compulsivo (Cienbook)

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