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Segundo MPSC, vídeo da audiência da Mari Ferrer foi modificado

Por outro lado, os questionamentos do Ministério Público vão na contramão da fala de Gilmar Mendes, Ministro do STF, que repudiou a audiência

Por Da Redação
Atualizado em 5 nov 2020, 17h39 - Publicado em 5 nov 2020, 17h21
Mari Ferrer
 (Reprodução/Instagram)
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Nesta quarta-feira (4), o Ministério Público de Santa Catarina afirmou que o vídeo da audiência da Mariana Ferrer, 23 anos, divulgado Intercept Brasil, foi editado e manipulado. O órgão informou que as falas do promotor e do juiz impedindo com que as ofensas ditas pelo advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho tivessem sequência não foram apresentadas.

Para provar a sua versão, o MPSC solicitou um pedido de quebra de sigilo processual para divulgar o vídeo na íntegra para tentar proteger a imagem e postura do promotor Thiago Carriço de Oliveira. A proteção da vítimas, segundo o órgão, foi feita conforme os protocolos judiciais. 

Por outro lado, as considerações do MPSC não condizem com o posicionamento do ministro do STF, Gilmar Mendes, que declarou pelos Twitter desacordo com a situação. Para o Ministro, as cenas foram “estarrecedoras” e ressaltou que a Justiça não deve ser usada para “tortura e humilhação”.

No vídeo, o advogado de André Camargo Aranha, acusado de estuprar Mariana, Cláudio Gastão da Rosa Filho, diz que as fotos da vítima nas redes sociais são “ginecológicas” e que não desejaria ter “uma filha do teu nível”. Gastão continua a série de humilhações ao dizer que “peço a Deus que meu filho não encontre uma mulher que nem você”.

Mariana responde às agressões pedindo respeito. “Eu gostaria de respeito, eu tô implorando por respeito, nem os assassinos são tratados da forma como eu estou sendo tratada”.

O caso aconteceu em dezembro de 2018 no Cafe de La Musique, beach club de Florianópolis. Mariana acusa o empresário André de Camargo Aranha, 43 anos, de tê-la estuprado naquela noite. Segundo a vítima, ela foi drogada e depois estuprada, o que configura estupro de vulnerável. Aranha foi inocentado em setembro deste ano. A defesa do réu apontou que o André acreditava que a relação era consentida, dando origem à discussão do estupro culposo.

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A senadora Rose de Freitas (Podemos-ES), procuradora da Mulher no Senado, afirmou que pediu a anulação da sentença do julgamento de André de Camargo Aranha. Por unanimidade, o Senado também aprovou o voto de repúdio contra o advogado do réu, o promotor e o juiz.

 

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