Rapaz preso injustamente consola mãe que o acusou de assassinato
Leonardo Nascimento limpou a ficha criminal após uma semana detido
Leonardo Nascimento ficou preso durante uma semana após ser acusado injustamente pela morte de Matheus Lessa, 22 anos, em uma tentativa de assalto a um mercadinho em Guaratiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O rapaz, solto na última sexta (24), teve a ficha criminal limpa após provar sua inocência.
Após ter sido solto, Leonardo se encontrou com a mãe de Matheus, uma das pessoas que o apontou como autor do homicídio. Ainda na delegacia, os dois se abraçaram. Leonardo disse palavras de conforto à mãe da vítima.
“Eu sinto muito pela perda do seu filho, tá bom? Mas eu espero que a senhora continue firme. A perda de um filho querido é muito grande, entendeu? Em nenhum momento eu julguei a senhora por ter me apontado de alguma forma, entendeu?”, afirmou Leonardo.
O momento foi exibido no último domingo (27) no Fantástico, da Rede Globo.
Entenda o caso
No dia 15 de janeiro, Matheus foi baleado ao defender a mãe em um assalto a um mercadinho e morreu. No dia seguinte, a polícia prendeu Leonardo, alegando que quatro testemunhas o reconheceram, dentre elas, a mãe da vítima.
A inocência de Leonardo foi comprovada com a ajuda de imagens de câmeras de segurança do condomínio onde ele morava. As filmagens, conseguidas pelo pai do rapaz, mostram que ele foi e voltou de um campo de futebol na hora em que o crime foi cometido com uma roupa muito diferente da apontada pelas investigações.
Após sua soltura, Leonardo afirmou que sua prioridade é conseguir um emprego. Ele está desempregado há quatro meses. Atualmente, ele faz bicos como DJ e tem experiência como eletricista, além de já ter trabalhado em uma gráfica.
Leonardo afirma que perdoa a mãe de Matheus por tê-lo apontado como responsável pelo crime e entende que quando ela estava muito abalada emocionalmente no momento do reconhecimento.
A polícia assumiu o erro no caso e outro homem confessou a autoria pelos disparos que mataram a vítima. Foram detidos Yuri Gladstone Guimarães, Wilber Pereira de Oliveira, Ênio de Oliveira e Anderson Ramos de Carvalho. Segundo os agentes, Wilber e Ênio planejaram o crime e ajudaram outros dois rapazes a fugir. Outro suspeito do crime, Adelito Oliveira, ainda está foragido.
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