PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Polícia investiga deputados do MDB por morte de Marielle

Em entrevista a VEJA, deputado estadual do PSOL Marcelo Freixo disse não descartar o envolvimento de políticos

Por Da Redação
9 ago 2018, 20h52
Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada no Rio
Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada no Rio (@marielle_franco/Instagram)
Continua após publicidade

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) disse em entrevista a VEJA que três deputados estaduais do MDB-RJ estão sendo investigados por participação no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), ocorrido em 14 de março. Os parlamentares investigados são Edson Albertassi, Jorge Picciani e Paulo Melo – todos estão presos desde o ano passado, acusados de envolvimento com uma máfia de empresários de ônibus.

Freixo afirmou a VEJA não descartar a participação dos políticos no crime. Para ele, não há dúvida de que o assassinato de Marielle foi um crime político – no atentado também morreu o motorista Anderson Gomes. “Quem matou mandou um recado. E, se continuar solto, vai matar mais gente”, concluiu.

VEJA confirmou, na Polícia Civil, a existência de uma linha de investigação que liga o assassinato a políticos do MDB. Por esta investigação, o assassinato seria uma forma de vingança para atingir Freixo, responsável pela entrada de Marielle na política – ela trabalhou em seu gabinete. Por conta de seu trabalho à frente da CPI das Milícias, ele sofreu várias ameaças de morte e, há dez anos, anda em carros blindados, protegido por policiais militares, o que dificultaria um atentado contra ele. De acordo com a apuração policial, políticos do MDB atribuiriam ao parlamentar do PSOL a responsabilidade por eles terem sido presos, já que em decisão tomada em ação judicial protocolada por Freixo, a Justiça impediu que o deputado Edson Albertassi disputasse uma cadeira de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado. Se tivesse ido para o TCE, qualquer processo judicial contra ele seria remetido para o Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. Outros denunciados no mesmo processo receberiam o mesmo benefício.

Advogado do deputado Edson Albertassi, Márcio Delambert afirmou que a suspeita sobre seu cliente não passa de “hipótese fantasiosa”. VEJA procurou os advogados de Jorge Picciani e Paulo Melo e ainda aguarda uma resposta.

Continua após a publicidade
Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.