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Com a mãe barrada nos Jogos, atleta paralímpica não vai a Tóquio

A nadadora Becca Meyers teve problemas nos jogos do Rio de Janeiro, em 2016, também pela falta de acessibilidade e suporte

Por Da Redação
Atualizado em 21 jul 2021, 17h57 - Publicado em 21 jul 2021, 15h34
Atleta americana
Atleta era aposta de medalhas em quatro provas  (| Richard Heathcote/Getty Images)
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O sonho da atleta americana Becca Meyers de competir nas Paraolimpíadas de Tóquio desmoronou. Nesta terça-feira (20), a nadadora, que tem deficiência auditiva e visual, anunciou que não irá mais participar da competição pela ausência da sua mãe, que também é sua cuidadora. 

O Comitê Olímpico e Paralímpico de Tóquio negou o pedido da atleta de suporte da mãe durante os jogos, por isso ela precisou desistir da sua participação.

“Eu adoraria ir a Tóquio. A natação me deu uma identidade como pessoa. Eu sempre fui a Becca, a menina nadadora. Isso é muito difícil para mim, mas preciso dizer algo para provocar uma mudança porque isso não pode continuar”, afirmou a atleta para o jornal The Washington Post.

No campeonato de 2016, que ocorreu no Rio de Janeiro, Becca ficou sem alimentação por não conseguir chegar até o refeitório sozinha e só voltou a se alimentar quando os pais chegaram para ajuda-lá. Desde então, foi determinado com o comitê que Maria, mãe de Becca, a acompanhasse em todas suas viagens como cuidadora.

Além da deficiência visual, Meyers sofre com a síndrome congênita de Usher, que provoca uma perda da audição gradual. Ela usa aparelhos auditivos, mas em situações de grande multidões, por exemplo, a única saída é a leitura labial, que é impossibilitado atualmente pelo uso de máscaras por conta da Covid-19

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Os 34 atletas da seleção estadunidense terão somente um cuidador, proporção que caiu drasticamente por conta das restrições da pandemia. Além deles, os seis técnicos da equipe também terão que auxiliar os competidores nas suas necessidades pessoais.

“Essas são as Paraolimpíadas. Deveríamos estar celebrando as deficiências de todos. Quebramos barreiras na sociedade. E é assim que eles nos tratam? Como um fardo para o time?”, disse Becca, que é a única deficiente visual e auditiva entre os outros competidores e vem conquistando excelentes resultados nas competições que atendem suas necessidades.

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