PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

PM de SP agride mulher trans negra e a acusa de desacato

A agressão contra Sol Santos Rocha começou após ela tentar impedir uma abordagem violenta da polícia com um homem

Por Da Redação
Atualizado em 18 mar 2021, 15h47 - Publicado em 18 mar 2021, 09h00
solsrmakeup
 (Instagram @solsrmakeup/Reprodução)
Continua após publicidade

Há mais de um ano, a makeup artist Sol Santos Rocha, estava na Casa 1- Centro de Cultura e Acolhimento LGBT, no bairro Bela Vista, quando ouviu gritos vindos do lado de fora. Ao lado de outras pessoas que estavam no local, ela saiu para ver o que estava acontecendo, quando se deparou com uma cena de dois policiais agredindo um homem, como disse ao Universa.

Quando ela pediu para os agentes pararem com a violência, um policial pediu para ver os seus documentos e tentou levá-la como testemunha para delegacia. Ao negar o ato do PM, a mulher foi arrastada para o outro lado da rua, sendo agredida fisicamente e verbalmente. Além disso, foi revistada por dois policiais homens, quando o protocolo era que a revista fosse feita por uma profissional.

Ela foi levada ao 78º Distrito Policial dos Jardins, em São Paulo, autuada por desacato à autoridade e por tentativa de favorecer a fuga de um homem, que segundo a mesma nem chegou a conhecer.

De acordo com sua advogada Vivian Marconi da Silva, caso seja condenada, Sol deverá pagar cestas básicas, um salário mínimo ou realizar serviços comunitários. Porém, é esperado por ela que as acusações sejam absolvidas.

No última segunda-feira (15), Sol usou as redes sociais para pedir ajuda e contar com as suas palavras tudo o que aconteceu naquele dia, inclusive o vídeo da ação dos PMs. Veja a seguir:

Continua após a publicidade
View this post on Instagram

A post shared by Sol Santos Rocha #solsr (@solsrmakeup)

Segundo a makeup artist, a revelação só aconteceu agora, porque ela precisou se recuperar de crises de pânico. O local da agressão fica à frente da sua casa e do seu trabalho, o que teria sido mais um agravante para o estresse pós-traumático.

No boletim de ocorrência, os policiais rebateram as acusações da mulher dizendo que ela foi revistada por uma agente e que havia a suspeita dela ter colaborado com o suposto crime de roubo ao impedir a agressão da abordagem policial. De acordo com o documento, os agentes usaram uma “força moderada” para conter o homem.

Continua após a publicidade

 

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.