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Mulher sofre discriminação por andar com cão-guia em praia

A gaúcha Olga Souza, 57 anos, passou por um constrangimento na última semana ao ir à praia com seu cão-guia, Darwin, em Balneário Camboriú, Santa Catarina.

Por Débora Stevaux Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 fev 2017, 17h54
 (Arquivo Pessoal/Reprodução)
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Era um dia comum para a professora cega Olga Souza, de 57 anos, que aproveitava o carnaval na praia de Balneário Camboriú (SC), acompanhada por seu cão-guia. Foi então que uma banhista, que revelou ter se incomodado com a presença do animal, acionou a polícia. O mais preocupante de toda a situação foi a ameaça feita pelo policial: a gaúcha, que possui deficiência visual há mais de dez anos, seria presa caso não deixasse a praia.

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Antes de ter como companheiro o cachorro, uma parceria que começou no início de 2016, Olga já havia sido guiada durante 12 anos por Misty, uma labradora. Ambos foram treinados pelo Instituto Federal Catarinense (IFC).

Infelizmente, a mulher já havia sofrido vários outros constrangimentos, tanto pela sua deficiência, quanto pela presença do seu fiel escudeiro, mas nenhuma tão grande como esta. “Expliquei à senhora que estava incomodada que era um cão-guia. Ele não ficou solto em nenhum momento. Um dos oficiais chegou a dizer que o cão-guia não deveria ser usado em situações de lazer. O que me causou constrangimento foi o fato de questionarem o meu direito”, contou ao periódico O Sol Diário.

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A confusão apenas foi solucionada depois que a moça contatou técnicos do curso de treinadores e instrutores do IFC, que acionaram o oficial responsável por aquela área da praia. Em seguida, foi explicado, tanto aos banhistas quanto aos policiais, que a presença do animal é legal. Além disso, foi ressaltado ainda que, caso algum local privado se recuse a aceitar o cão-guia, o mesmo poderá ser multado e até interditado pelas autoridades.

Qualquer impedimento ou dificuldade ao acesso dos cachorros, independentemente do espaço, é considerado ato discriminatório. Os únicos lugares que esses bichinhos não podem frequentar são regiões esterilizadas em hospitais, como centros cirúrgicos e UTI.

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