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Massagista do Santos é acusado de abusar sexualmente de dois menores

Clóvis Aparecido Vesco, de 63 anos, atraía os menores dizendo que eles iriam conhecer os jogadores do clube

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 14h08 - Publicado em 27 ago 2019, 14h48

Clóvis Aparecido Vesco, massagista do departamento de futebol do Santos, foi preso preventivamente no dia 17 de junho. Ele é acusado de atrair menores de idade até sua casa em Santos e abusar sexualmente deles. Clóvis prometia que ajudaria os meninos a entrar no futebol profissional e a conhecer seus ídolos para seduzi-los até o local. As informações são do UOL Esportes

As investigações começaram no final de 2018 quando a mãe de um dos menores, denominado P., denunciou Clóvis à polícia. Os pais haviam permitido que o menino, de 14 anos, viajasse para a casa do massagista, que era conhecido da família, depois da promessa de conhecer os atletas do Santos.

Segundo a mãe, ela percebeu que algo estava errado porque, depois que voltou para sua casa no interior paulista, P. estava muito quieto e até evitava sair do quarto. Depois de seis dias, a mãe questionou o filho e ele afirmou ter sido estuprado por Clóvis.

P. contou que se sentiu sonolento após tomar um suco de caixinha e, depois, só se lembra de acordar com o homem nu deitado ao seu lado na cama e se esfregando em seu corpo. Ele logo adormeceu de novo e, no dia seguinte, foi levado para casa como se nada houvesse acontecido.

A mãe de P. levou o relato à polícia e resolveu tentar conseguir provas do crime usando o celular do menino para conversar com Clóvis, indicando que gostaria de repetir o ato. O UOL Esportes divulgou trechos da conversa, em que o homem confirma o estupro e pergunta ao menino se ele gostaria de voltar a se encontrar.

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Os diálogos se estenderam por mais de um dia e o homem periodicamente pedia que o menino apagasse mensagens que trocavam. Ele também pedia fotos para comprovar a identidade do menor.

(UOL Esportes/Reprodução)
(UOL Esportes/Reprodução)

A defesa de Clóvis nega o abuso e afirma que, desde o início da conversa, o massagista teria percebido estar conversando com alguém se passando pelo menor e foi irônico nas mensagens. O Ministério Público pediu a prisão preventiva de Clóvis logo no início deste ano, mas o juiz que cuidava do caso declarou que ele deveria ter o direito de responder pelas acusações em liberdade.

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Cita ainda que ele, que tem 63 anos, sofre de diabetes que o tornou impotente e incapaz de cometer o estupro. Uma declaração médica que confirma a condição e defende que ele deve ser tratado com remédios foi anexada ao caso.

Procurado pela reportagem do UOL Esportes, o Santos disse não poder comentar o caso porque as investigações ocorrem sob sigilo de justiça. O homem, que foi massagista do clube por nove anos, sempre trabalhando com atletas profissionais e maiores de 17 anos, foi demitido.

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