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Jacinda Ardern corta o próprio salário e de seus ministros em 20%

A primeira-ministra da Nova Zelândia já mostrou ser exemplo no combate ao coronavírus

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2020, 15h19 - Publicado em 15 abr 2020, 13h08
 (Kai Schwoerer/Getty Images/Getty Images)
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Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia, e outros membros de seu governo, como ministros e executivos, cortarão os próprios salários em 20% nos próximos seis meses.

O país realiza uma rígida restrição social devido ao novo coronavírus. Escritórios, escolas e serviços não essenciais foram fechados nas últimas três semanas e a atividade econômica está paralisada. Por isso, o governo prevê que haverá desemprego na Nova Zelândia.

“Reconhecemos que os neozelandeses que dependem de salários enfrentaram cortes nos pagamentos ou perderam seus empregos por causa da  pandemia global”, disse Ardern durante entrevista coletiva. Segundo ela, reduzir o seu próprio salário e dos subalternos “é onde podemos agir”.

O número de casos de coronavírus na Nova Zelândia chegou a 1.386 infecções. Nesta quarta-feira (15), foram registrados 20 novos pacientes com Covid-19. Até agora, nove pessoas morreram devido à doença.

A Nova Zelândia se encontra em isolamento desde o dia 19 de março, quando foi ordenado que as fronteiras do país fossem fechadas. No dia 23 do mesmo mês, a primeira-ministra deu 48 horas para que a população se preparasse para um lockdown no país. Desse dia em diante, todos, exceto os trabalhadores essenciais, deveriam ficar em quarentena por quatro semanas.

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A abordagem, apesar de rígida, funcionou. Desde então, o maior número de novos casos registrados em 24 horas foi no último dia 2: 89 pessoas infectadas. Até agora, o número de novos casos só caem.

Jacinda Ardern é a mulher mais jovem a ser primeira-ministra da Nova Zelândia e a terceira a assumir o cargo em seu país. O histórico de mulheres no governo de lá se iniciou com Jenny Shipley, que assumiu de 1997 a 1999, sendo seguida por Helen Clark, que foi eleita três vezes, em 1999, 2002 e 2005.

Em tempos de isolamento, não se cobre tanto a ser produtiva:

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