Horas depois de massacre em Suzano, dois casos em escolas são registrados
Um adolescente esfaqueou um colega e um homem invadiu uma instituição de ensino
Na quarta-feira (13), horas depois do massacre em Suzano, um homem armado com uma marreta invadiu uma escola na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, e ameaçou alunos. O episódio só foi divulgado na quinta-feira.
Vizinhos do colégio municipal Manoel Reis viram o homem pulando o muro e, em seguida, subindo no telhado, ameaçando os alunos. O invasor foi contido por funcionários até a chegada da polícia.
Segundo policial, o caso não passou de um susto. A pessoa aparentemente estava em surto. Cerca de mil alunos estudam no colégio invadido.
Adolescente esfaqueia colega
Neste mesmo dia, outro caso em escola foi registrado. Um aluno foi esfaqueado por outro no Ciep Brigadeiro Sérgio Carvalho, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Segundo o portal G1, a agressão foi motivada por uma briga entre os adolescentes. A vítima foi esfaqueada no braço e levado para o Hospital Rocha Faria. Já o agressor foi encaminhado para a Delegacia de Proteção do Adolescente (DPCA). Um juiz decidirá se ele será internado ou será liberado.
De acordo com testemunhas, o esfaqueador, de 17 anos, gritou “o mundo é nosso” antes de cometer a agressão. Segundo as afirmações, o garoto sofre de distúrbios psiquiátricos e que ele estava tomando remédios controlados.
O rapaz contou ao delegado Armond, responsável pela investigação do caso, que frequentava os mesmos fóruns na internet que os dos jovens responsáveis pelo massacre que terminou com 10 mortos, incluindo os próprios assassinos, num colégio estadual em Suzano (SP).
Outros dois alunos ficaram feridos no momento da confusão. As aulas na escola foram suspensas.
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