Dr. Bumbum é preso na Barra da Tijuca
Médico é suspeito em morte de paciente durante procedimento relacionado na casa do cirurgião
Denis Cesar Barros Furtado, o Dr. Bumbum, foi preso na tarde de de quinta-feira (19), em um centro empresarial na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Os policiais que o detiveram são da 31º BPM e souberam a informações sobre o médico através do Disque-Denúncia.
Denis está sendo encaminhado para a 16º DP (Barra da Tijuca). Assim como sua mãe, Maria de Fátima Barros Furtado, que ainda está foragida, ele estava fora do radar desde domingo.
Os dois, junto com a namorada do médico, Renata Fernandes Cirne, de 19 anos, que já foi presa, são suspeitos de envolvimento no procedimento que causou a morte da bancária Lilian Calixto, de 46 anos. Renata, detida ainda no domingo, foi transferida, na quarta-feira, para o presídio de Benfica.
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Entenda o caso
Após um procedimento estético para aumentar os glúteos, a bancária Lilian Calixto morreu na madrugada do último domingo. A cirurgia foi realizada na cobertura do médico, localizada na Barra da Tijuca. Segundo parentes, Lilian saiu de Cuiabá, no Mato Grosso, no sábado (14), para se submeter a aplicação. Denis teria cobrado R$20 mil pela cirurgia.
Logo depois do procedimento a bancária teve complicações e foi encaminhada pelo próprio médico para um hospital particular.Ainda que lúcida, ela estava com taquicardia, sudorese intensa e hipotensão. Já no hospital, a vítima teve quatro cardiorrespiratórias e não resistiu.
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Inicialmente, a suspeita dos médicos seria que a morte de Lilian teria sido causada por uma embolia pulmonar, devido à aplicação do produto sintético. O médico responsável pelo procedimento teria usado a substância PMMA na bancária, um material parecido com plástico, utilizado para fazer preenchimentos corporais e faciais.
O produto utilizado pelo médico é aprovado pelo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas indicado apenas para situações pontuais e em pequenas quantidades. Nesta quinta-feira, o Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) cassou o registro do médico em um processo ético-profissional.
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