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Corcundas e com mãos de garra, assim seremos em 800 anos

Cientistas criaram uma simulação 3D que mostra como o uso massivo da tecnologia pode alterar características físicas humanas

Por Da redação
5 nov 2022, 13h11

Corcunda, com pescoço encurtado e grosso, com quatro pálpebras e mãos em forma de garras. Assim será o ser humano dentro de 800 anos, de acordo com um estudo realizado pela empresa de telecomunicações Toll Free Forwarding. Seus pesquisadores conversaram com outros vários cientistas para desenvolver uma simulação em 3D de como a presença massiva da tecnologia no cotidiano pode transformar o corpo humano no futuro. Chamada de Mindy, a simulação humanoide tem características físicas que seriam adquiridas devido ao hábito ao longo dos anos pelo uso de smartphones e computadores. “Recebemos pesquisas científicas e opiniões de especialistas sobre o assunto antes de trabalhar com um designer 3D, com o intuito de criar um ser humano do futuro cujo corpo mudou fisicamente devido ao uso constante de smartphones, laptops e outras tecnologias”, explicaram os cientistas da empresa.

Detalhes de como seria o corpo humano daqui a 800 anos, devido ao vício em tecnologia.,
Detalhes de como seria o corpo humano daqui a 800 anos, devido ao vício em tecnologia., (Reprodução/Divulgação)

As costas curvadas pela má postura diante das telas e as mãos em garras seriam resultado do vício em segurar sempre o celular. Já o pescoço cada vez mais grosso e os dois pares de pálpebras decorreriam do tempo excessivo de exposição à luz artificial. “Os seres humanos podem desenvolver uma pálpebra interna maior para evitar a exposição à luz excessiva, ou a lente do olho pode ser desenvolvida evolutivamente de modo a bloquear a entrada de luz azul, mas não outras luzes de alto comprimento de onda, como verde, amarelo ou vermelho”, explicou o cientista Kasun Ratnayake, da Universidade de Toledo, Estados Unidos.

A exposição excessiva à luz das telas também causaria um crânio mais grosso e um cérebro menor daqui a 800 anos, acreditam os pesquisadores. O fato de usarmos mais os smartphones do que os computadores hoje em dia aumentam esse risco. O braço de Mindy, com o cotovelo em 90 graus, também é uma projeção do efeito de estar com o membro constantemente dobrado para acessar os dispositivos. 

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Sobre o chamado “pescoço tecnológico”, encurtado e grosso, quase se juntando à clavícula, o médico Daniel Riew, do Hospital Presbiteriano de Coluna Och, em Nova York, alerta: “Quando você está trabalhando em um computador ou olhando para o telefone, os músculos da nuca precisam se contrair para manter a cabeça erguida. Quanto mais você olha para baixo, mais os músculos precisam trabalhar para manter a cabeça erguida.”

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