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Pessoas instáveis têm mais chances de usar o celular excessivamente

Ansiedade e problemas familiares podem ser um dos motivos para você se tornar dependente do seu smartphone

Por Anna Laura Moura Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
28 mar 2018, 21h00

Estamos em uma era super tecnológica, onde o uso de tablets, notebooks e smartphones está cada vez mais acentuado, servindo como grande auxílio no cotidiano. Porém, é claro que o uso excessivo desses aparelhos pode trazer alguns problemas para quem usa, como vício, insônia, etc.

Uma pesquisa feita por uma equipe de psicólogos da Universidade de Derby e da Universidade Nottingham Trent mostra que existe um grupo de pessoas que é ainda mais vulnerável a esses efeitos colaterais: os psicologicamente instáveis. De acordo com o Medical Xpress, pessoas estáveis são mais resilientes. Ou seja, possuem grande capacidade de adaptação a novas situações e se desequilibram menos.

O estudo foi colhido com base em um questionário online feito por 650 usuários de smartphones entre 13 e 69 anos. A ideia era descobrir se havia relação entre o tempo gasto no celular e a personalidade do indivíduo.

RESULTADOS

Os resultados comprovam que existe sim uma associação entre questões psicológicas e o tempo gasto no celular. O mais interessante é que, quanto mais ansioso o indivíduo, mais tempo ele gasta utilizando o smartphone. O motivo é que redes sociais e outros tipos de informações presentes na Internet servem para distrair. Os aplicativos mais utilizados entre os participantes foram os de redes sociais (49,9%), de mensagens instantâneas (35,2%) e de música (19,1%)

Há quem diga que essas ferramentas são benéficas pois incentivam a interação coletiva, porém os resultados do estudo são discordantes. A razão: os usuários mais frequentes de celular são os mais introvertidos com relação a sentimentos e emoções.

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“Isso ocorre porque as pessoas podem estar enfrentando problemas em suas vidas, como estresse, ansiedade, depressão, questões familiares”, explica Zaheer Hussain, professor de Psicologia da Universidade de Derby e um dos pesquisadores. “As pessoas nesse estado estão emocionalmente instáveis, o que significa que podem procurar consolo no uso excessivo do smartphone”. É claro que essa escapatória pode não fazer muito bem.

“Eles podem estar envolvidos em uso passivo da rede social – que ocorre quando você passa muito tempo no Facebook, Twitter e Instagram vendo comentários, fotos e postagens de outras pessoas, e não publicando nada próprio nem se envolvendo em conversas. Então não há uma interação social positiva real nas redes sociais para essas pessoas”, diz o professor.

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