Rival da Netflix: entenda como funcionará o Disney+
O serviço de streaming contará com 500 filmes dos principais estúdios Disney
O novo serviço de streaming – transmissão online de filmes e séries – da Disney já está disponível para a imprensa americana. O Disney+ deve ser liberado para o público geral em novembro nos Estados Unidos e em 2020 na América Latina. Na D23, convenção anual da Disney na Califórnia, foram revelados mais detalhes e a interface da plataforma.
A primeira diferença que o público provavelmente perceberá ao comparar o Disney+ com a Netflix, atualmente o serviço de streaming mais popular, é a organização da página inicial. Segundo o site americano The Verge, a plataforma da Disney é mais bem organizada e o layout facilita que o usuário saiba onde encontrar o filme que busca, enquanto a Netflix sugere vários conteúdos logo de cara, de maneira chamativa.
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“Nós queremos que seja fácil. Não queremos que o serviço seja mais atrativo do que o conteúdo que ele traz”, explicou Michael Paull, presidente do serviço, ao The Verge.
Na página inicial, o Disney+ apresenta cinco categorias diferentes: Walt Disney Studios, Marvel, Pixar, Star Wars e National Geographic, os principais estúdios das suas produções. Logo abaixo, a plataforma disponibiliza uma parte de recomendações baseadas nos outros filmes que o usuário assistiu, similar a da Netflix.
O restante da plataforma será bem parecida com os outros serviços de streamings já disponíveis. Quem assinar pode ter até sete perfis em uma mesma conta e restringir o conteúdo que as crianças têm acesso – ainda que os filmes e séries do Disney+ não devem ser inapropriados para menores de 12 anos. Vingadores: Ultimato, por exemplo, é um dos títulos que será restrito aos mais velhos.
No dia de seu lançamento, o Disney+ terá 500 filmes e 7 mil episódios de séries disponíveis. Já a Netflix conta com 4 mil filmes e 1500 séries no catálogo, que pode variar um pouco de país. O serviço da Disney também pretende lançar conteúdos exclusivos para a plataforma, como a versão live-action de A Dama e o Vagabundo.
Por fim, segundo Michael Paull, a proposta do lançamento da Disney é focar no público que a empresa já tem. A Netflix, por outro lado, explora cada vez mais gêneros diferentes para poder ampliar o alcance do serviço.
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