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Advogada ajuda a levar acusado de matar seu pai à justiça

Depois de ter seu pai assassinado, mulher baiana estudou direito e ajudou a condenar acusado pelo crime

Por Da Redação
29 ago 2019, 18h01
 (Reprodução/TV São Francisco/G1)
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Em 1996, o pai de Janicleia de Souza Soares, que tinha apenas 14 anos, foi assassinado em Curaçá, no norte da Bahia, conta reportagem do G1. Decidida a levar o homem que o matou à justiça, a baiana se formou em direito em 2012 e, mais de vinte anos depois do crime, atuou na condenação do acusado.

A advogada auxiliou no processo que condenou Adão Gonçalves da Silva a 16 anos e quatro meses de prisão em regime fechado. Depois da sentença, a mulher revelou ter jurado diante do caixão do pai que iria atrás daquele responsável pelo homicídio.

O pai de Janicleia, Jaime Barbosa Soares, foi assassinado com um tiro no rosto, aos 44 anos. O crime teria sido motivado pela crença de Adão Gonçalves da Silva de que Jaime, seu chefe, estaria envolvido com a filha de Adão. Depois do crime, o responsável fugiu da cidade de Curaçá e nunca mais foi visto.

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Um ano depois de se formar advogada em Belém do São Francisco, em Pernambuco, Janicleia foi até o Ministério Público da Bahia (MP-BA) para saber sobre o processo criminal envolvendo seu pai. Uma vez lá, ela descobriu que o prazo para o julgamento não tinha vencido, uma vez que o suspeito sequer tinha sido ouvido pela poliícia.

Diante disso, a advogada se ofereceu como assistente de acusação no MP-BA e, uma ano depois, em 2014, um mandado de prisão foi expedido e o nome do acusado foi parar no banco nacional de dados, para facilitar sua localização. Em 2017, ele foi encontrado em Goiás e, no ano seguinte, transferido para Juazeiro, no norte da Bahia.

Na última terça-feira, 27, o julgamento de Adão Gonçalves da Silva finalmente aconteceu. O processo levou mais de 10 horas e o salão do juri estava lotado. O suspeito confessou a autoria do crime e alegou legítima defesa, mas foi condenado e levado para o presídio de Juazeiro. Janicleia se manteve firme durante o julgamento, mas ao final se mostrou emocionada, dizendo levar consigo o sentimento de paz, justiça e satisfação.

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