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7 lugares mal-assombrados no Brasil para visitar neste Halloween

Que tal aproveitar e reservar uma hospedagem perto de um destes locais amedrontadores?

Por Kalel Adolfo
Atualizado em 25 out 2022, 09h11 - Publicado em 25 out 2022, 09h09
Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Belém possuem locais com histórias extremamente perturbadoras.
Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Belém possuem locais com histórias extremamente perturbadoras.  (Wal Vas (Getty)/Reprodução)
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Halloween é época de festas, assistir filmes de terror, e claro… Visitar lugares mal-assombrados! Aliás, o que não falta no Brasil são casarões, prédios e até cemitérios que abrigam inúmeros relatos de aparições sinistras. O exemplo mais clássico é o “Edifício Joelma”, localizado no centro de São Paulo. Em 1974, um incêndio avassalador tirou a vida de mais de 476 pessoas no local. E claro, não demorou muito para que um mal-estar misterioso começasse a tomar conta do prédio.

E essa é apenas uma das histórias da lista. A seguir, separamos os lugares mais mal-assombrados do Brasil. Aproveite e dê aquela olhadinha no Booking para encontrar hospedagens perto desses lugares à preços incríveis:

Edifício Joelma (São Paulo, SP)

Incêndio no Edifício Joelma, em 1974.
Incêndio no Edifício Joelma, em 1974. (O Globo/Reprodução)

É impossível começar a lista sem citar o Edifício Joelma, palco de uma das maiores tragédias da história nacional. Em 1 de fevereiro de 1974, um curto circuito provocou um incêndio de proporções gigantescas no prédio, matando 476 pessoas em menos de meia hora. As imagens chocantes do acidente — registradas pelos veículos de imprensa da época — mostram inúmeras pessoas se jogando dos andares mais altos para não serem queimadas vivas.

Numa tentativa de apagar o triste passado do local, o edifício foi completamente restaurado e renomeado — hoje chama-se ‘Edifício Praça da Bandeira’. Contudo, isso não foi o suficiente para sufocar as centenas de relatos acerca de assombrações no imóvel. De sensação de angústia à aparições perturbadoras, tanto funcionários quanto quem apenas passa por perto garante que o prédio é um poço de mau agouro.

Edifício Martinelli (São Paulo, SP)

Fachada do edifício Martinelli, palco de roubos e assassinatos.
Fachada do edifício Martinelli, palco de roubos e assassinatos. (Jose Cordeiro/SPTuris/Reprodução)
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Outro edifício para lá de medonho em São Paulo é o “Martinelli”. Projetado para ser um prédio imponente e luxuoso no coração da capital paulista, o local rapidamente se transformou no palco de roubos e assassinatos famosos — como o do jovem judeu Davidson, encontrado morto dentro do poço do elevador em 1947. Seu assassino (conhecido como “Meia-Noite”) foi preso posteriormente após assumir a autoria do crime. E as histórias vão longe… Atualmente, a mais conhecida cita o espírito de uma mulher morena de cabelos longos que circula de salto alto entre os corredores do prédio durante a madrugada.

Castelinho do Flamengo (Rio de Janeiro, RJ)

Castelinho do Flamengo, localizado na zona sul do Rio de Janeiro.
Castelinho do Flamengo, localizado na zona sul do Rio de Janeiro. (Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho/Divulgação)

Quem visita o Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho — o Castelinho do Flamengo, localizado na zona sul do Rio de Janeiro — mal imagina o passado macabro do estabelecimento. Em 1930, o casal Avelino e Rosalina foram atropelados em frente à residência. A pior parte: ambos faleceram na frente da filha, Maria de Lourdes.

A morte repentina dos pais acabou fazendo a menina ficar sob os cuidados de um tutor cruel, que roubou toda a sua herança. Trancada na torre principal da mansão, a pequena acabou tendo um desencarne amargo. Desde que toda essa trama digna de Hollywood rolou por lá, os visitantes relatam escutar barulhos e enxergar aparições entre os corredores do Castelinho. Para muitos, trata-se do espírito de Maria de Lourdes buscando vingança. Vai encarar?

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Centro Cultural Martim Cererê (Goiânia, GO)

Centro Cultural Martim Cererê.
Centro Cultural Martim Cererê. (Secretaria de Estado de Cultura do Estado de Goiás/Reprodução)

E temos mais “centros culturais malditos” em território nacional. Apesar de abrigar festivais de música, dança e teatro anualmente, o passado do “Martim Cererê” está bem distante da alegria proporcionada pelas artes. Durante a Ditadura Militar (1964-1985), dezenas de presos foram afogados nas caixas d’água que existiam ali, todas pertencentes à empresa de saneamento do Estado de Goiás, Saneago. Agora, tanto os moradores quanto os turistas que frequentam a região afirmam que as almas daqueles que foram torturados continuam a assombrar o prédio. Gritos desesperados por socorro, choros e vultos estão entre os relatos mais comuns.

Mina da Passagem (Mariana, MG)

15 funcionários morreram afogados na Mina da Passagem.
15 funcionários morreram afogados na Mina da Passagem. (Leandro Neumann Ciuffo/Reprodução)

Apenas a ideia de entrar em uma mina abandonada já é o suficiente para amedrontar muitas pessoas. Porém, quando falamos sobre a “Mina da Passagem” em Mariana, o buraco é mais embaixo. Apesar do local ter tido anos bastante prósperos — mais de 35 toneladas de ouro foram extraídas de suas paredes no período colonial —, uma tragédia mudou para sempre a fama destes túneis subterrâneos.

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Após uma forte enchente, a mina foi inundada, matando 15 operários afogados. Hoje, é possível fazer um tour guiado por alguns dos túneis. Quem possui uma maior sensibilidade ao mundo sobrenatural garante que o lugar está cercado de espíritos perdidos e barulhos macabros (incluindo sons de correntes sendo arrastadas e sinos arrepiantes).

Casa das Sete Mortes (Salvador, BA)

Casa das Sete Mortes em Salvador foi o palco de assassinatos sangrentos.
Casa das Sete Mortes em Salvador foi o palco de assassinatos sangrentos. (Wikimedia Commons/Reprodução)

O que não falta são histórias sangrentas envolvendo a Casa das Sete Mortes: em 1755, o padre Manoel de Almeida Pereira e mais três funcionários foram assassinados na residência, todos esfaqueados. Alguns anos depois, outras quatro pessoas foram envenenadas por uma criada no casarão. Obviamente, quem passa pelo local à noite afirma ouvir passos, sussurros, vultos e até formas enevoadas.

Cemitério Santa Izabel (Belém, PA)

Cemitério Santa Izabel, em Belém.
Cemitério Santa Izabel, em Belém. (Agência Belém/Reprodução)
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Por fim, o “Cemitério Santa Izabel” guarda uma lenda bastante curiosa: acredita-se que o espírito de Josephina Conte, uma jovem que faleceu em 1931, aos 16 anos, aparece nas madrugadas para passear de táxi, sempre instruindo os motoristas a lhe deixarem em frente ao cemitério. A história ficou tão famosa que, no Dia de Finados, o túmulo mais visitado é o dela. Inclusive, os relatos ganharam ainda mais notoriedade após a família da jovem revelar que um dos taxistas desmaiou ao ver fotografias antigas da moça. Então, já sabe: se estiver em Belém, dê um pulinho no “Santa Izabel”. Quem sabe Josephina não te pede uma carona?

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