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Poke: conheça o prato havaiano que conquistou o Brasil

Confira 5 receitas para reproduzir o prato em sua casa

Por Realização Beatriz Koch | Fotos André Andrade | Concepção Visual Lorena Baroni Bosio | Produção Silvia Goichman
Atualizado em 16 abr 2024, 12h44 - Publicado em 22 fev 2018, 14h47

A onda começou no Havaí, nos anos 1960, quando os pescadores, na volta de sua jornada, preparavam um prato rústico com peixe cru condimentado e cortado em cubos graúdos, servido em uma tigela com arroz japonês.

Batizado de poke (algo como “cortar em pedaços” no dialeto local), é uma iguaria que fica entre o temaki aberto e o ceviche (só que menos marinado) para comer com hashis (os palitinhos orientais usados como talheres).

A pedida, que é leve mas alimenta, caiu no gosto dos surfistas. Do arquipélago para o continente, passou a fazer especial sucesso na Califórnia. Depois, viajou para mais longe, tornando-se popular também no Brasil – em boa parte – graças a um jovem paulista que descobriu a iguaria durante uma temporada em ilhas do Pacífico. Em 2012, Felipe Scarpa, então com 24 anos, desistiu da carreira de arquiteto e, em ritmo de aventura, partiu para a Austrália.

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(André Andrade/CLAUDIA)

Lá, para juntar dinheiro, trabalhou lavando pratos em um restaurante japonês. Acabou admitido na cozinha como subchef. “Aprendi a cozinhar na raça”, lembra. Um dia, embarcou para o Havaí, famoso paraíso de surfistas. Estava justamente atrás de boas ondas – e foi ali que descobriu o poke. “Eu me apaixonei de primeira. Passei a comer todo dia depois de sair do mar”, conta. “É nutritivo e sacia.”

Quando voltou para cá, constatou que não havia quem fizesse nada parecido. Ligou para um amigo e marcou de preparar o que aprendera com os havaianos para degustação. “Ficou igualzinho”, conta. Em 2015, abriu o Mr. Poke. Primeiro, vendia em um tuk-tuk (miniveículo asiático) estacionado em eventos.

Não demorou para Felipe e dois sócios, Lucas Marques e Thomas Teisseire, passarem a atender nos fundos de um hostel, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, em esquema take-away (pegar e levar). Agora acabam de inaugurar um restaurante na região dos Jardins.

Da cozinha do Mr. Poke, pode sair até 1 tonelada de pescados por mês, levando-se em conta os eventos. O poke virou febre na capital paulista. Nos últimos anos, surgiram mais de 20 endereços com a comida típica no cardápio. De Fortaleza a Porto Alegre, outras 50 casas oferecem o prato.

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Nas mãos de Felipe, o poke ganhou pelo menos nove versões, com adaptações ao paladar nacional. “Além do atum, o mais consumido no Havaí, há opções com salmão, bem apreciado aqui”, diz. Cebola, cebolinha, nori (ou outra alga) e gergelim são indispensáveis no preparo, bem como molhos, que combinam sucos cítricos, óleo de gergelim, shoyu…

Dá para incrementar, ainda, com abacate, manga, ovas e até castanhas. Rápido e fácil, o poke tem um segredo: a qualidade dos ingredientes, que devem ser frescos. “É comprar, preparar, servir e comer”, diz Felipe.

Para CLAUDIA, ele organizou, em uma tarde ensolarada, um descontraído almoço ao ar livre. Fez até poke doce. Se quiser repetir a experiência, aprenda as receitas e a decoração.

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O toque pessoal, ele diz, pode ser a trilha sonora. “Gosto de samba-rock e MPB. E, no Havaí, ouvia bastante Jack Johnson (cantor local)”, conta. Não era só fã. “Surfava com ele e seguíamos juntos atrás de um bom poke.”

5 receitas para fazer o poke em casa:

 

(André Andrade/CLAUDIA)
(André Andrade/CLAUDIA)
(André Andrade/CLAUDIA)
(André Andrade/CLAUDIA)

 

(André Andrade/CLAUDIA)

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