Cinco netos são excluídos da Família Real: Entenda o que aconteceu
Visando reduzir os gastos da monarquia, Rei da Suécia cede à pressão pública e corta número de membros reais
Uma outra Família Real que não a britânica está sob o foco dos holofotes. Tudo por causa da decisão do rei sueco Carl XVI Gustav de excluir cinco de seus sete netos da Casa Real.
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Anunciada na última segunda-feira (7), a medida visa reduzir os gastos da monarquia. A partir de agora, as crianças não terão mais direito a receber o appanage, uma quantia anual concedida aos membros da realeza e bancada pelos contribuintes. Também perderão o status de alteza real e não serão obrigadas a cumprir funções oficiais. Seus títulos de duques e duquesas, por outro lado, serão mantidos.
Os afetados são Alexander, 3 anos e Gabriel, 2 anos, filhos do príncipe Carl Philip, e Leonore, 5, Nicolas, 4, e Adrienne, 1, filhos da princesa Madeleine. O príncipe e a princesa, porém, irão continuar com seus títulos e com “o trabalho nas fundações e organizações sem fins lucrativos que fundaram ou nas quais estão envolvidos. Além disso, desempenharão deveres oficiais conforme decidirem”, segundo informa o comunicado.
Apenas Estelle e Oscar, os filhos da princesa Victoria não terão seus status modificados. Primogênita do rei Carl e da rainha Silvia, Victoria é a primeira na linha de sucessão ao trono desde 1980, quando uma mudança na lei definiu que a coroa deve ser passada para o filho mais velho, independentemente de seu gênero.
À BBC, o especialista em realeza Roger Lundgren afirmou que a mudança responde a uma pressão pública contra o número crescente de membros reais. “O Parlamente havia anunciado há alguns anos que iria revisar alguns princípios relativos à monarquia. Uma das coisas era o tamanho da família”, disse.
Já o historiador sueco Dick Harrison explicou que a decisão foi tomada para atender necessidades modernas da família, cujo crescimento recente é maior do que nos últimos 100 anos, e que muitos acreditam que já não é necessário pagar tantos membros ou tê-los disponíveis para cumprir funções reais.
A alteração também permitirá aos jovens viver vidas comuns. “Eles não terão que se preocupar em viver cercados. Serão como pessoas comuns, mas ainda parte do clube real”, declarou.
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