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Cofre com testamento de Príncipe Philip esconde segredos da Família Real

Sir Andrew McFarlane, o guardião do cofre, revelou quais os outros itens preciosos da Família Real estão sob sua proteção

Por Da Redação
26 nov 2021, 11h21
Príncipe Philip
Marido da rainha Elizabeth II faria 100 anos em 2021 (oto: Handout/Getty Images)
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O testamento de Philip, o falecido marido da rainha Elizabeth, está armazenado em um cofre secreto em Londres, que guarda não somente o documento do príncipe, mas também de outros 32 membros falecidos da Família Real britânica.

A informação foi cedida em setembro por Sir Andrew McFarlane, juiz da suprema corte do Royal Courts of Justice, considerado o guardião dos título. De acordo com ele, o cofre contém uma seleção exclusiva de testamentos, dentre eles o do príncipe Francis de Teck de 1911, o mais antigo de todos. 

Outros testamentos que se encontram sob a guada de McFarlane e que têm ligação direta com a atual monarca do Reino Unido são o de sua mãe e o de sua irmã, a rainha Elizabeth I e a princesa Margaret, ambas falecidas em 2002, e o de seu tio, o Duque de Windsor, também conhecido como rei Edward VIII, o monarca que abdicou ao trono britânico em 1936.

O cofre também mantém em segurança os testamentos de alguns dos familiares de Philip, tal como o de seu tio, Lord Louis Mountbatten da Birmânia, o da Rainha Mary, esposa do Rei George V, e o de princesa Beatrice, a filha mais nova de Mary e George e companheira fiel da rainha Victoria.

Apesar de McFarlane ter indicado quais testamentos estão escondidos no misterioso cofre real ao lado da escritura do duque de Edimburgo, é pouco provável que as informações contidas nestes documentos sejam reveladas algum dia. Conforme o próprio guardião afirmou, a Família Real tem direito a um nível maior de privacidade “para proteger a dignidade e a posição do papel público do soberano e de outros membros próximos de sua família”.

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Recentemente, diversas investidas principalmente da mídia ocorreram para que o conteúdo do testamento de Philip fosse revelado, mas, de acordo com o determinado, os pedidos de retirada dos testamentos só podem ocorrer após completos 90 anos da morte do autor do testamento.

De acordo com o guardião, quaisquer reivindicações apresentadas antes desse período são “altamente suscetíveis de falhar na ausência de uma justificativa específica, individual ou privada relativa à administração do espólio [herança] do falecido”.

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