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Nego do Borel é investigado por estupro e expulso da “Fazenda”. Entenda o caso

Os patrocinadores do reality exigiram a expulsão do cantor após o abuso sexual contra a modelo Dayane Mello

Por Da Redação
Atualizado em 25 set 2021, 19h17 - Publicado em 25 set 2021, 18h23
Nego do borel
 (Reprodução/Instagram)
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A Polícia Civil de São Paulo investiga o cantor Nego do Borel por estupro de vulnerável contra a modelo Dayane Mello. Nesta madrugada, os dois integrantes do elenco do reality show A Fazenda 13, da Rede Record, protagonizaram um momento, no qual Dayane teria sido vítima de um ato sexual sem consentimento.

Com isso, a emissora anunciou na noite deste sábado a expulsão de Nego do Borel. Em nota para o UOL, a Record informou que “uma equipe multidisciplinar” analisou as imagens e também ouviu a vítima e outros participantes antes de tomar a decisão. 

A equipe jurídica da modelo registrou uma ocorrência na Delegacia de Itapecerica da Serra (SP). Na tarde deste sábado (25), Dayane foi chamada pela equipe do programa, assim como Nego do Borel. 

Segundo a apresentadora do reality, Adriane Galisteu, a participante foi atendida por psicólogos e pela direção do programa. “Estamos desde as primeiras horas do dia acompanhando tudo, juntamente com o corpo jurídico da RecordTV e toda a direção do programa, para apuração rigorosa e total esclarecimentos dos fatos”, escreveu Galisteu.

O pronunciamento dela ocorreu após os patrocinadores pediram a expulsão de Nego do Borel do reality show.

Entenda o caso

A modelo, que estava embriagada, se deitou em uma das camas do quarto. Deitado no mesmo lugar, Borel insistiu para passar a noite com  Dayane.

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Os outros participantes alertaram Nego e perguntaram se a modelo estava confortável com a situação. No entanto, Dayane não conseguiu responder nada. Os dois continuaram na mesma cama.

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Uma publicação compartilhada por Dayane Mello 🍷 (@dayanemelloreal)

Em imagens do programa, os internautas notaram barulhos e movimentos embaixo do edredom, sugerindo o ato sexual. Dayane pediu para Nego parar, “porque tinha uma filha”.

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Estupro não é entretenimento

O fato da direção não intervir em nenhum momento, somado com a transmissão da agressão para todo o Brasil, gerou questionamentos necessários nas redes sociais em relação à postura da emissora.

Segundo a 14ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a cada 8 minutos um estupro é cometido no país. Sendo assim, vale ressaltar que a exibição de um crime em rede nacional corrobora com a naturalização e impunidade da violência contra mulher.

Veja abaixo alguns questionamentos feitos por parlamentares, ativistas e demais internautas sobre o episódio:

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