Meghan era chamada de “cadela” e “difícil” por membros da Família Real
As revelações fazem parte do livro Finding Freedom, biografia de Meghan e Harry que será lançada em agosto
Meghan Markle dividiu opiniões do público, da mídia e da própria Família Real quando se tornou duquesa de Sussex. Isso já não é novidade para quem acompanha a realeza britânica. No entanto, o livro Finding Freedom (Encontrando Liberdade, em tradução livre), de Carolyn Durand e Omid Scobie, mostra um lado mais obscuro quanto à forma como ela era tratada.
De acordo com os autores, um membro antigo da Família Real, assim como assessores e membros da corte, chamavam Meghan por nomes cruéis e ofensivos – nunca na frente dela, é claro. Entre os “apelidos”, estão “a dançarina de Harry” e “a duquesa diferente”, além de ser taxada como “difícil” e “cadela”.
Apesar do livro estar com previsão de lançamento apenas para agosto, os trechos com as revelações foram publicados pelos jornais Times e Sunday Times neste final de semana. As publicações ainda afirmam que alguns assessores do palácio se sentiram “ressentidos por servir a uma atriz de programa de TV a cabo” – referindo-se à profissão que Meghan tinha antes de se casar com príncipe Harry – e que membros da corte não confiavam nela.
“Foi uma temporada aberta para Meghan, com muitos procurando por qualquer coisa para criticar”, disseram os autores do livro. “Meghan sentiu que algumas das histórias e comentários de tabloides fossem mais do que um choque de cultura; eram sexistas e preconceituosas”.
Além disso, o livro aborda também as desavenças entre Harry e o príncipe William, afirmando que o duque de Cambrigde teria dado ao irmão o conselho de “levar o tempo que for necessário para conhecer essa garota”. O duque de Sussex teria se ofendido com a sugestão, considerando-a “esnobe”. A obra cita, ainda, Kate Middleton, dizendo que a duquesa “fez pouco” para que os conflitos entre eles acabassem.
Os autores, que também afirmam que o racismo está “arraigado” na Grã-Bretanha, ainda sugerem que Harry se sentiu “desprotegido” pelas instituições monarquistas e que sabia dos apelidos que a esposa recebia. Segundo uma fonte, foi justamente essa situação que fez os dois se afastarem da realeza e se mudarem para Los Angeles – com o intuito de proteger Meghan,
“Ele entende que muitas pessoas são contra eles e fará o possível para mantê-la segura e longe de se machucar – mesmo que isso signifique distanciar-se dessas pessoas”, disse a fonte.
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