AFP nega ter noticiado o tratamento hormonal de Shiloh Jolie-Pitt
Batizado de Shiloh, a criança prefere ser chamado de John. A indução hormonal, entretanto, ainda não foi confirmada
Desde pequena, Shiloh, filha de Angelina Jolie e Brad Pitt, demonstrou não se sentir confortável com o gênero que lhe foi atribuído no nascimento. O armário dos irmãos homens era seu lugar favorito para procurar peças de roupas e, em 2015, ele pediu para que passasse a ser chamado de John – e a família respeitou sua decisão.
Nos últimos dias, foi veiculada a informação de que, aos 11 anos, ela estaria iniciando um tratamento hormonal para a transição de gênero. Em muitos portais, consta que a agência de notícias AFP seria a fonte da notícia. Entretanto, o veículo negou ter difundido tal caso.
A matéria também foi ao ar na Revista Caras de Portugal, mas sem citar fontes.
CLAUDIA conversou com especialistas para entender as diferenças biológicas entre meninos e meninas, os tabus sociais envolvendo o desenvolvimento dos filhos e quais as melhores formas de lidar com o comportamento deles.
Primeira impressão
Gênero é uma das primeiras categorias sociais percebidas pelas crianças. Mesmo as pequenas conseguem distinguir homens e mulheres.
Com que idade a criança conhece seu gênero?
Por volta dos 3 anos de idade, a maioria das crianças conhece a sua identidade de gênero e se define como menino ou menina. É também nessa idade que elas começam a preferir brinquedos que correspondem socialmente a sua identidade.
Assim que se percebem como pertencentes a um determinado gênero, as crianças começam a buscar pistas sobre atividades, comportamentos e aparência que correspondam a ele.
Papéis de cada gênero
As crianças aprendem sobre os papéis de cada gênero por meio dos pais e suas expectativas. Direta ou indiretamente, ensinamos às crianças o que consideramos apropriado para meninos e meninas, seja por meio de comentários, comportamento, seja por meio de seleção de brinquedos e atividades.
Encontrar um lugar
Crianças que têm oportunidade de brincar em grupos com ambos os gêneros desenvolvem habilidades para interagir mais eficientemente com meninos e meninas.