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Para duquesa, “homens precisam se envolver” pelo fim da violência sexual

Camilla defende que a mobilização não deve ser feita apenas por mulheres

Por Da Redação
Atualizado em 28 out 2021, 16h30 - Publicado em 28 out 2021, 13h23
duquesa camilla
 (Matt Cardy/Getty Images)
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Durante a vida, uma em cada três mulheres é vítima de violência física ou sexual, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2021. O cenário preocupante em relação a esse tipo de crime foi alertado nesta quarta-feira (27) por Camilla, Duquesa da Cornualha.

Em um evento, a Duquesa reforçou que o combate à violência sexual deve ser feito por mulheres e homens. Para ela, a sociedade os gêneros devem “verdadeiramente se unirem para construir um mundo sem violência”.

“Precisamos fazer com que os homens de nossas vidas se envolvam neste movimento. Não consideramos, de forma alguma, todos os homens responsáveis ​​pela violência sexual. Mas precisamos que todos estejam a bordo para enfrentá-la”, apontou Camilla.

“Afinal, estupradores não nascem, são construídos. E é necessária uma comunidade inteira – masculina e feminina – para desmontar as mentiras, palavras e ações que fomentam uma cultura na qual a agressão sexual é vista como normal e envergonha a vítima. Portanto, vamos todos sair daqui hoje e tentar fazer com que os homens em nossas vidas participem da construção de uma sociedade ‘sem vergonha'”, propôs a integrante da realeza.

Além disso, Camilla alertou para os desdobramentos causados na vida das mulheres após as agressões.

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“A vítima se sente invadida e suja; enfraquecida por ter sido colocada em uma posição de desamparo por alguém mais forte – possivelmente por alguém em quem ela anteriormente confiava. Muitas vezes, esse sentimento de vergonha faz com que a vítima se culpe, assuma erroneamente a responsabilidade pelo crime, e quer se esconder dos outros. Mesmo assim, ela não fez nada de errado “, afirmou Camilla.

“Hoje, vamos decidir apoiar os sobreviventes a serem ‘desavergonhados’ e não assumirem sentimentos de estigma equivocados. Ao falar sobre nossas experiências, quebramos o muro de silêncio que permite que os perpetradores fiquem impunes.”

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