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Hiperêmese gravídica: entenda a doença que afetou Kate Middleton

Cerca de 5% das grávidas convivem com este cenário de sofrimento

Por Da Redação
Atualizado em 23 abr 2018, 13h47 - Publicado em 23 abr 2018, 12h50

Enjoos são esperados durante a gravidez. Eles acontecem em função das flutuações hormonais do período – como o Beta HCG, que dobra a cada 48 horas. Entretanto, em alguns casos, os episódios de mal-estar são mais severos e constantes.

A condição chama-se hiperêmese gravídica e entrou em pauta por causa de uma vítima famosa. Kate Middleton, duquesa de Cambridge e esposa do príncipe William, enfrentou o problema nas três gestações.

Cerca de 5% das grávidas convivem com este cenário de náuseas e vômito intenso. Muitas vezes, a mulher é incapaz de comer, e acaba desidratada e desnutrida, pois os vômitos são constantes. Muitas, inclusive, precisam ser internadas para receber nutrientes e medicamentos por via intravenosa.

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Segundo Igor Padovesi, ginecologista e obstetra, de São Paulo, salivação, inchaço, azia e enjoo são incômodos, mas são sintomas normais da gestação. Já a hiperêmese gravídica é uma doença, assim como a hipertensão e o diabetes gestacional.

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“Ela pode apresentar gravidade diversa. Varia de um quadro clínico leve, sem repercussões clínicas importantes, até quadros graves, com complicações como desidratação e subnutrição com falta de minerais como sódio e potássio, necessitando de internação hospitalar”, afirma Marcos Wengrover Rosa, médico de ginecologia, de Porto Alegre. “Em algumas gestações, a hiperêmese gravídica é acentuada por outros fatores, como quando se trata de uma gestação gemelar”, afirma Elito Junior.

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Como detectar

Se os vômitos acontecem mais de uma vez por dia e o enjoo compromete a qualidade de vida – a mulher fica tonta e é incapaz de realizar atividades cotidianas, como trabalhar -, é hora de alertar o obstetra. Ela deve ficar atenta também aos sinais de desidratação, como boca e olhos secos, urina muito escassa e concentrada e perda de peso importante.

Como tratar

O mais recomendável são os medicamentos para bloquear os vômitos, os antieméticos. “Quando eles não são suficientes, a internação da paciente pode ser necessária para que sejam administrados medicamentos mais potentes e hidratação venosa”, explica Marinho. Algumas medidas simples também ajudam: a mulher deve ter uma dieta fracionada – com intervalos de três horas entre as refeições -, evitar comer muito e nunca escovar os dentes logo que acordar, para não provocar ânsia.

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