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“Bela não é uma princesa que precisa ser resgatada”

CLAUDIA foi a Nova York conversar com Emma Watson e a equipe da nova versão de A Bela e a Fera - que promete mexer com o imaginário de adultos e crianças

Por Isabella D'Ercole Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 18 mar 2017, 09h00 - Publicado em 18 mar 2017, 09h00

Os fãs dos clássicos da Disney têm motivos para comemorar: na última quinta-feira (16) estreou o live-action de A Bela e a Fera, reeleitura do desenho clássico de 1991.

Em uma sala de hotel em Nova York, Emma Watson, 26 anos, concedeu entrevista a CLAUDIA acompanhada por Dan Stevens (o Matthew Crawley da série Downton Abbey), que vive a Fera, e pelo diretor Bill Condon. Os três admitiram certa pressão nas filmagens – afinal, o título é queridinho de uma geração e foi a primeira animação indicada ao Oscar de melhor filme. Leia nosso bate-papo com Watson: 

Por que aceitou fazer esse papel?
Bela é minha princesa favorita. Eu a acho mais profunda do que as outras. Ela não aceita noções preconcebidas, enxerga além do exterior das pessoas e não é facilmente influenciada.

Muito se falou de que você deixaria a Bela mais poderosa do que na versão do desenho. No que você pôde mexer?
Não tentei transformá-la, mas me preocupei em ter ali uma mulher verossímil. Bela trabalha no jardim do pai, é inventora e anda a cavalo; então, não faz sentido ela usar sapatilhas, por exemplo.

Depois de se tornar embaixadora da ONU Mulheres, você discursou sobre feminismo em vários países. Quais impactos do seu trabalho já notou?
Reservei o último ano para me dedicar a essa função e foi incrível. Vi pessoas compreenderem o que é feminismo, palavra que desconheciam ou temiam. Vi espaços se abrindo para conversas sobre o tema onde antes parecia improvável. Quando há igualdade, as mulheres se sentem empoderadas e os homens mais livres de estereótipos.

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Sobre o filme

Em um castelo escuro e isolado vive um príncipe amaldiçoado. E a única pessoa que pode salvá-lo é a corajosa Bela, jovem curiosa e fanática por livros. Assim, em 1991, com A Bela e a Fera, começou a trajetória da Disney para criar personagens femininas mais fortes – as verdadeiras heroínas das tramas. “A Bela é subversiva. Ela não está esperando ninguém resgatá-la”, diz a atriz Emma Watson, que passou de fã a intérprete da protagonista na versão live-action da história, que chega às telas neste mês.

Músicas memoráveis
Outra novidade aparece na trilha sonora. Embora faixas emblemáticas tenham sido mantidas – Ariana Grande e John Legend gravaram a nova versão da música-tema –, outras três canções foram incluídas. “Uma delas fala da relação de Bela com a mãe, que morreu antes de a história começar a ser contada e nem é citada no desenho”, afirma Condon. As outras músicas revelam traços da Fera e as expectativas dos funcionários que vivem no castelo e também estão enfeitiçados. “Criamos uma Fera que é refinada, gosta de ler e de dançar, mas torna-se um bruto após a maldição. A Bela não lhe ensina as coisas, como no original, mas resgata nele paixões”, diz Stevens.
alta tecnologia

Uma das vantagens de reviver o clássico 26 anos depois é poder contar com avanços tecnológicos para aprimorar as criaturas mágicas da história. Stevens não precisou de horas de maquiagem pesada e colocação de próteses para se transformar na Fera.

Para gravar quase todas as cenas, ele usou uma roupa de enchimento com sensores capazes de registrar e exibir seus movimentos corporais. “Ela era tão quente que foi instalado um sistema de refrigeração parecido com o dos uniformes dos pilotos de Fórmula 1: caninhos passavam pelo tecido e recebiam jatos de água gelada nos intervalos das gravações, diminuindo a temperatura interna”, lembra o ator.

Já para o rosto, o processo foi mais complicado. A cada duas semanas, ele ia para um estúdio refazer as cenas com sensores ligados ao rosto. Suas expressões eram gravadas e depois recebiam as feições da Fera no computador. Na pós-produção, as movimentações do corpo e do rosto foram combinadas digitalmente.

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Novo público
Apesar da ajuda gráfica, são alguns detalhes reais que fazem os olhos brilharem. O salão de baile do castelo, por exemplo, é uma recriação de um castelo alemão no estúdio. “Parecia Versalhes”, conta Stevens, que levou a filha de 7 anos para assistir à gravação da cena final. “Ela disse que foi o melhor dia da vida dela. E acho que vai ser assim: a geração que assistiu ao desenho vai ter boas recordações, enquanto a atual ganhará uma nova referência”, completa o ator.

Assista ao trailer:

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