7 dicas para economizar no enxoval do bebê
A compra dos itens necessários para os recém-nascido pode sair mais barata se você seguir as orientações
A chegada de uma criança é um momento muito especial para as famílias. No entanto, a alegria das mamães e dos papais vem acompanhada do pensamento: não posso me esquecer de nada. Essa preocupação é o que motiva o planejamento do enxoval do bebê, ou seja, a compra de objetos essenciais aos recém-nascidos. O processo exige tempo, dinheiro e procura.
Segundo Priscila Goldenberg, personal shopper, os produtos e acessórios vendidos no Brasil são mais caros do que em outras nações. Ainda assim, “a oferta de produtos disponíveis aqui é imensa, e se você não tiver o conhecimento adequado sobre as características de cada marca e a utilidade de cada coisa vai exagerar nas quantidades, comprar indevidamente e esquecer o que importa”, afirma a especialista. Pensando nisso, separamos algumas dicas que vão te ajudar a economizar dinheiro e tempo no enxoval.
Faça uma lista de tudo o que você precisa
A lista de compras deve conter desde a mobília até os itens de cama, banho, saúde, higiene, segurança, alimentação, amamentação e roupas. Não se esqueça dos seguintes itens: carrinho de bebê, bebê-conforto ou cadeira fixa de carro, fraldas, lenços umedecidos e pomadas para a prevenção de assaduras. “Não existe uma lista padrão que serve para todas as famílias – cada uma tem suas necessidades, preferências, crenças e orçamento”, explica Priscila. Essas anotações são úteis para manter o foco no que deve adquirir.
Atente-se ao período em que o bebê nascerá
“Os pais precisam adequar as roupinhas do bebê de acordo com a estação em que ele nasceu, considerando a cidade onde moram”, esclarece a personal shopper. Em regiões mais quentes, como o nordeste, a compra de roupas com tecido mais fresco é melhor. Já em locais mais frios, como o sul, casacos e calças ganham prioridade. Dessa forma, evita-se o gasto com o que não será usado.
Pesquise os produtos
Além de comparar preços em lojas diferentes para economizar, é importante não se prender às recomendações de influencers, ou amigos que são remunerados para mostrar produtos ou famosos. O ideal, na visão dela, é buscar fontes confiáveis e ver com seus próprios olhos o que compensa.
Analise o custo-benefício dos itens
“O barato que sai caro” é uma expressão que todos querem deixar longe do enxoval do bebê. Priscila explica que “às vezes, uma marca com um custo maior é mais vantajosa, principalmente no quesito segurança”. Por outro lado, ela completa, “em alguns casos, o mais acessível terá a mesma utilidade e qualidade”. Como depende do produto, é importante olhar um por um, mesmo que isso dê mais trabalho.
Online x loja física
A compra de itens por meio da loja online pode garantir economia, especialmente com o uso de cupons, mas existem casos em que o produto somado ao frete é mais caro do que ir até o local pessoalmente e adquirir o que precisa. Por outro lado, algo que você quer muito pode estar disponível apenas na primeira opção.
Não se esqueça de que o bebê cresce rápido
“O bebê evolui muito rápido, especialmente no primeiro ano. As necessidades que ele tem nos primeiros dias são muito diferentes das que ele terá aos dois meses, por exemplo”. A observação da profissional serve não só para roupas, mas também para brinquedos — com o passar do tempo, é normal que as crianças mudem o interesse.
Se possível, contrate um profissional
Nem sempre chamar um personal shopper está dentro do orçamento da família mas, se for possível, é uma vantagem para garantir boas compras e, paralelamente, economia de tempo. Segundo Priscila, é uma maneira, inclusive, de evitar a compra de forma exagerada. “A Personal Shopper orientará corretamente tudo que um bebezinho precisará, desde roupinhas até os produtos e acessórios, além de objetos para a mãe e para a casa. É preciso entender o que realmente faz sentido considerando o estilo de vida e o orçamento do casal”.