Cápsulas de cafeína estimulam o emagrecimento

Foi a maior vergonha da minha história. Eu estava num parque de diversões com meus amigos e, depois de duas horas na fila de um brinquedo que imita um elevador, chegou a minha vez. E adivinha? Eu não cabia na cadeira! Tentei me espremer de todos os jeitos e nada. Não era pra menos: eu tinha 140 kg! Quando já estava todo mundo rindo de mim, o funcionário do parque me pediu para desistir. Desci do brinquedo humilhada, sob o olhar de reprovação das pessoas. “Nunca mais quero passar por isso! Não posso continuar assim!”, pensei, com o choro entalado na garganta. Meus amigos ficaram calados e depois até tentaram me alegrar, mas não adiantava. A diversão tinha acabado pra mim. Fui embora arrasada, com a certeza de que tinha chegado a hora de emagrecer e dar um jeito naquela vida de desgostos.

Chorava de ódio ao me olhar no espelho
Eu tinha apenas 8 anos de idade e já pesava 45 kg, muito para uma criança. Meu pai me matriculou numa academia para fazer natação, jazz e balé. O objetivo era que eu emagrecesse. Mas eu não tinha disciplina nos exercícios e sempre dava um jeitinho de comer escondido.

Os anos foram passando e, em vez de emagrecer, continuei engordando. Aos 12 anos, eu já pesava 85 kg e meus pais, desesperados, me levaram a um grupo de dieta. Não adiantou. A tentativa de terapia também foi em vão: eu continuava descontando tudo no prato cheio.

Aos 19 anos, cheguei a tomar remédio para emagrecer. Consegui passar dos 117 kg para os 70 kg! Mas foi só parar o remédio e, um ano e meio depois, já estava com 120 kg! Chorava de ódio quando me via no espelho, mas sempre fui muito ansiosa e aliviava tudo na comida.

Sem limites, cheguei ao meu peso máximo aos 25 anos: 140 kg. E não tinha motivação para mudar esse roteiro. Meu programa favorito era churrasco com os amigos, com muita comida e cerveja. No dia a dia, já no café da manhã, bebia refrigerante de 600 ml e devorava dois salgados gigantes de padaria.

Eu até saía com minhas amigas, mas, confesso, sofria pra valer. Quantas e quantas vezes fiquei de canto, sem nenhum paquera na balada… Isso sem falar dos vexames que dei por causa do meu corpo imenso. Quebrava cadeiras em eventos ao sentar, entalava na catraca do ônibus… Era um horror.

Passei a levar salada e suco até no churrasco
Depois de pagar tanto mico, aquele constrangimento no parque de diversões, em abril do ano passado, me deu um chacoalhão definitivo. Decidi acabar com a obesidade de uma vez por todas!

Marquei consulta com um endocrinologista, fiz todos os exames e descobri o que já era esperado: colesterol e triglicérides explodindo! E não foi só isso: por causa da obesidade, eu tinha gordura no fígado, o que podia evoluir para uma cirrose.

Levei uma bronca do médico e despenquei. Caí no choro e caí em mim. No mesmo dia, mudei toda minha alimentação: cortei doce, fritura, gordura, álcool e refrigerante. Virei adepta dos alimentos integrais e grãos e passei a comer tudo em pouca quantidade, sempre a cada três horas. Levava até suco e salada nos churrascos! Já nos primeiros três meses, sequei 20 kg!

Eliminei 4 kg na primeira semana: uau!
Isso me animou a entrar na academia e, dessa vez, levar a sério! Com o apoio de um personal trainer, fazia esteira, bicicleta e um aparelho que parece que você está subindo escada.

Para me dar mais disposição, meu professor me indicou um curinga para a dieta: a cápsula de cafeína, um termogênico natural que eu chamava de cápsula de energia. Passei a tomar duas pílulas por dia, uma antes do almoço e outra antes do treino, para acelerar a queima de gordura e me dar mais força para praticar os exercícios.

Senti a diferença já na primeira semana: emagreci 4 kg! Segui com a dieta e os exercícios e, após um ano e cinco meses, me transformei completamente. Sequei 60 kg na raça e pulei do manequim 56 para o 44! É isso mesmo: virei outra mulher! E minha saúde está tinindo: meus níveis de colesterol e triglicérides estão normais e a gordura no fígado foi embora!

A coroação dessa minha virada foi participar de uma corrida de 5 km. Quando completei o trajeto, emocionada, abracei meu personal trainer e chorei muito. Me senti grata pela minha nova vida e sei que hoje sou motivo de orgulho para os meus pais e amigos!

Além disso, agora faço o maior sucesso! Minha autoestima é renovada todos os dias quando me olho no espelho e vejo que venci a obesidade. Fico toda feliz quando ouço uma buzina ou uma paquera. Hoje sou solteira por opção! Quero mais é curtir a vida e recuperar o tempo perdido!

Pílulas naturais de disposição

As cápsulas naturais de cafeína turbinaram o emagrecimento da Karine porque são termogênicas. “A cafeína é uma substância estimulante que auxilia a queima de gordura, principalmente durante o exercício físico”, afirma o nutricionista Gabriel Cairo Nunes, de São Paulo. Alimentos termogênicos, como café, pimenta, gengibre, canela, guaraná, chá verde e suco de limão, são benéficos para o emagrecimento quando consumidos em doses equilibradas, pois têm a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerar o metabolismo e a queima de gordura. E as cápsulas possuem o mesmo efeito. Mas fica o alerta: “Altas doses de cafeína podem gerar nervosismo, insônia e até alteração nos batimentos cardíacos”, diz o especialista. É importante consultar um especialista e seguir as indicações de uso. “Para o emagrecimento, tome uma cápsula ao acordar. Se você pratica exercícios físicos, tome a cápsula 40 minutos antes do treino. A indicação é de no máximo 200 mg de cafeína por dia. Hipertensos ou cardíacos não devem tomar cafeína”, recomenda o nutricionista.

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