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Até que museus retornem, inspire-se em obras expostas online ou nas ruas

Enquanto as instituições estão fechadas para visitantes, há mostras para visitar online e até arrematar peças

Por Letícia Paiva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 17 set 2020, 14h15 - Publicado em 23 ago 2020, 11h00
Em São Paulo, Pri Barbosa (@priii_barbosa) pintou uma empena inspirada em reflexões femininas para o NaLata Festival Internacional – na foto, a obra ainda inacabada. No braço da personagem, o lenço marca a luta das feministas pelo direito ao aborto (NaLata/Divulgação)
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Nada substitui a sensação de ver pessoalmente uma peça de arte tocante ou de presenciar estreias de música, teatro e dança. Contudo, ainda teremos que esperar mais algum tempo para voltar a frequentar espaços culturais. Até lá, o jeito de saciar os sentidos é conhecendo online instituições nacionais distantes de você. O Museu de Arte do Rio de Janeiro (MAR), por exemplo, lançou Percursos Mediados, série que promove diálogos entre exposições oferecidas antes da pandemia, a história da instituição e da cidade em que está localizada. O conteúdo, que segue a pedagogia museológica, está disponível para adultos e crianças no site do museu.

Julio Bittencourt_Ramos 13_2012_Pigmento mineral sobre papel de algodão_Coleção Julio Bittencourt Cortesia Galeria da Gávea
Foto de Julio Bittencourt que está no acervo do MAR apresentado na série Percursos Mediados (Julio Bittencourt/ MAR/Divulgação)

Mais de 100 galerias espalhadas pelo Brasil e em capitais estrangeiras expõem na SP-Arte Viewing Room entre 24 e 30 deste mês, quando será possível admirar ou arrematar obras de arte moderna e contemporânea. Diferentemente do que costuma acontecer nas feiras presenciais, os preços ficarão expostos ao público. No Instagram @nalata.festival, dá para conferir as empenas grafitadas por 15 artistas para o NaLata Festival Internacional de Arte Urbana. A da página anterior, criada por Pri Barbosa, fica na Rua dos Pinheiros, na região do Largo da Batata, em São Paulo. “Eu me baseei nas formas do meu corpo, que não é considerado padrão, para criar uma personagem parecida com muitas das mulheres que vão passar por ali e se enxergar de algum modo”, explica ela, que participa do projeto junto com @mari_mats e @paola_delfin, entre outros artistas.

O Rio dos Navegantes
Já Estava Assim Quando Eu Cheguei, de Carlito Carvalhosa, exposta no MAR (Daniela Paoliello/Divulgação)
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