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9 livros de escritoras negras que mostram a realidade do racismo no mundo

Os temas dos exemplares passeiam por drama, romance e ficção científica e envolvem o leitor

Por Colaborou: Esmeralda Santos
20 nov 2020, 11h30
 (CLAUDIA/CLAUDIA)
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Falar sobre o racismo é um assunto não só da população negra, mas de toda a sociedade. Logo, ler e pesquisar sobre se torna imprescindível quando alguém deseja entender como esse sistema age em diferentes escalas e situações, de dentro para fora.

No Brasil, diversas escritoras e intelectuais já escreveram sobre o racismo e suas diferentes formas de apresentação, e o acesso ao conteúdo produzido por elas é fácil e rápido. Mas também existem mulheres negras de outros países que debatem o assunto, e também podem servir como fonte para quem quer se aprofundar mais nas questões raciais.

Para refletir sobre o dia 20 de novembro, comemorado o Dia da Consciência Negra, separamos 9 livros que falam mostram a realidade do racismo não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, e também para você entender melhor sobre as movimentações políticas da população negra mundial.

Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil R$ 17,90

A filosofa, escritora e ativista do movimento negro Sueli Carneiro explica no livro “Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil“, que a discriminação e a intolerância no Brasil são resultados de uma postura de negação histórica, e em outros lugares do mundo, esse processo de deixar de negar que que o racismo existe,  foi algo fundamental para combatê-lo.

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(Reprodução/Reprodução)

O abrigo de Kulê

O trabalho escravo nas fazendas brasileiras é o tema principal do livro, da jornalista Juliana Valentim. A obra conta a história de Maria, uma jovem que ama livros e sonha em conhecer o mundo. “O Abrigo de Kulê” coloca em evidência discussões que atravessam séculos e permanecem atuais até hoje.

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(All Print Editora/Divulgação)
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A cor púrpura

Alice Walker é escritora, ativista e autora do famoso livro “A Cor Púrpura“, que ganhou adaptação no cinema com as atrizes Whoopi Goldberg e Oprah Winfrey. O livro além de ser um clássico da literatura norte-americana foi vencedor do Prêmio Pulitzer 1983.

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(Reprodução/Reprodução)

Quem tem medo do feminismo negro

Debater sobre feminismo negro não é só uma questão de identidade, logo, deve ser feito por todos e todas. O livro “Quem Tem Medo do Feminismo Negro“, de Djamila Ribeiro é um convite para se aprofundar nas questões sociais, de gênero e principalmente raciais, que envolvem diretamente as mulheres negras e consequentemente toda a sociedade.

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(Companhia das Letras/Divulgação)

Hibisco Roxo

A escrita arrebatadora da escritora Chimamanda Ngozi Adichie é detalhista e cheia de emoção. “Hibisco Roxo“, tem cada trecho da história muito bem amarrado, fazendo sentido e despertando curiosidade do começo ao fim. O livro discute racismo, religião, tradições, violência e opressão através da história de da adolescente Kambili.

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(Divulgação/Divulgação)

Eu, Tituba: Bruxa negra de Salem

A personagem principal, Tituba, para a surpresa de muitos, realmente existiu. A jovem era uma escrava que foi condenada como Bruxa de Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos no século 17. Escrito por Maryse Condé, o livro “Eu, Tituba: Bruxa Negra de Salem“, fala sobre o romance baseado na história da jovem, que pouco se conhece. O livro trata  abertamente sobre escravidão e racismo, mas com muito cuidado e delicadeza.

Eu, Tituba: Bruna Negra de Salem
(Divulgação/Divulgação)

Dororidade

O conceito da palavra sororidade é de as mulheres apoiem umas as outras. Em contrapartida, a feminista negra Vilma Piedade criou o termo “Dororidade“, que carrega o significado de cumplicidade entre mulheres negras que existe através da dor que somente elas conseguem reconhecer. Por isso, a sororidade não alcança toda a existência das mulheres negras.

9 livros de escritoras negras que mostram a realidade do racismo no mundo
(divulgação/Divulgação)
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Kindred: laços de sangue

Octávia Butler mostrou toda sua criatividade no livro “Kindred: Laços de Sangue“, que se tornou um clássico de ficção científica. O livro foi publicado a primeira vez em 1970 e aborda desigualdade social, racismo, ódio e relações familiares. O curioso de Kidred, é que não existe nenhuma tecnologia envolvida, mas há algo muito usado em livros e cinemas: a viagem no tempo. A trama não é uma ficção científica cheia de técnicas ou assuntos super-atuais, mas a viagem no tempo acontece de forma curiosa e surpreendente.

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(Divulgação/Divulgação)

Um defeito de cor

A história de uma africana idosa, cega e próximo aos seus últimos dias. Essa é a história do livro “Um defeito de Cor“, de Ana Maria Gonçalves. A personagem viaja da África para o Brasil em busca de seu filho perdido há muitas décadas. Ao longo dessa travessia, ela conta sua trajetória, marcada por morte, abuso sexual e escravidão.

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Podcast Senta lá, CLAUDIA: Todas as mulheres podem (e devem) assumir uma postura antirracista

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