7 diretoras brasileiras que você precisa conhecer
Profissionais trabalharam com filmes sobre temáticas sociais, política, feminismo, negritude, relacionamentos amorosos, entre outras
Clássicos do cinema nacional. Documentários, longa e curta metragens. Títulos que abrem reflexões sobre racismo, sociedade, feminismo, política e amor. Esses são alguns dos trabalhos dirigidos por diferentes diretoras brasileiras, de diversas origens, que conquistaram o espaço no cinema, televisão e plataformas de streamings nos últimos anos.
Entre elas, aparece a jovem Yasmin Thayná, fluminense, que levou seu curta Kbela para o Festival Internacional de Roterdã. Há também a mineira Petra Costa, que dirigiu Democracia em Vertigem, documentário indicado ao Oscar em 2020. Abaixo, confira lista completa:
Laís Bodanzky
A diretora, roteirista e produtora paulistana Laís Bodanzky ficou conhecida pelo filme Bicho de Sete Cabeças, de 2000, protagonizado pelo ator Rodrigo Santoro. Ela também dirigiu longas-metragens como Como Nossos Pais, de 2017, As melhores coisas do mundo, 2010 e Chega de saudade, de 2007. No ano passado, lançou A viagem de Pedro, filme sobre D.Pedro I, no momento em que abdica do trono e volta à Europa, em 1831.
Yasmin Thayná
Nascida em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, a diretora e roteirista Yasmin Thayná foi responsável pela direção e roteiro de Kbela, um curta-metragem sobre o racismo vivido por mulheres negras, lançado em 2015, que foi para o Festival Internacional de Cinema de Roterdã. Ela também dirigiu a websérie Afrotranscendence, sobre artistas negros brasileiros, e a série de reportagens Política: Modo de Fazer, para a Globonews.
Juliana Vicente
De São Paulo, Juliana Vicente é diretora, roteirista, produtora e fundadora da Preta Portê Filmes. Dirigiu o documentário Racionais: Das Ruas de São Paulo Pro Mundo e Diálogos com Ruth de Souza, ambos lançados em 2022. Também foi responsável pela direção da série Afronta!, de 2017, e de temporada do programa Espelho, de Lázaro Ramos, no Canal Brasil.
Petra Costa
A diretora mineira Petra Costa colocou o Brasil na concorrência pelo Oscar em 2020 com o seu documentário Democracia em Vertigem. Outro título de sucesso da profissional é Elena, de 2012, em que conta a história de sua irmã, Elena Andrade, que sonhava em ser atriz de cinema. Em 2014, ao lado da dinamarquesa Lea Glob, dirigiu Olmo e A Gaivota.
Anna Muylaert
Um dos filmes de maior sucesso dirigido e escrito pela paulistana Anna Muylaert, Que Horas Ela Volta? (2015) conta a história de Val, empregada doméstica interpretada por Regina Casé, que recebe a filha Jéssica, vivida por Camila Márdila, na casa onde vive e trabalha, em São Paulo. A relação entre a jovem e os patrões abre discussões profundas sobre a sociedade brasileira. No portfólio de Muylaert aparecem ainda os filmes É Proibido Fumar (2009) e Durval Discos (2002).
Glenda Nicácio
A mineira Glenda Nicácio dirigiu, ao lado de Ary Rosa, o longa Café com Canela, lançado em 2017, que conta a história de Margarida, personagem vivida por Valdinéia Soriano, que após perder o filho, se isola em casa até receber a visita de Violeta, vivida por Aline Brunne, uma ex-aluna. Glenda também compartilha a direção de filmes como Até o Fim, de 2020, e Ilha, de 2018. Sozinha, dirigiu o documentário Eu não ando só, de 2021.
Sandra Werneck
Sandra Werneck dirigiu clássicos do cinema como Pequeno dicionário amoroso, de 1997, e Cazuza, de 2004, esse último ao lado de Walter Carvalho. Também tem no currículo direções de Amores possíveis, de 2001, e os documentários Meninas, de 2006, e Mexeu com uma, mexeu com todas (2017).