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Depressão canina: o que é, o que a causa e como tratar

Assim como os seres humanos, os animais de estimação também podem desenvolver problemas psicológicos. Entenda os sinais

Por Da Redação
25 out 2019, 12h55

Engana-se quem pensa que os pets não têm sentimentos. Assim como os seres humanos, os animais de estimação são sencientes, ou seja, têm emoções e, por isso, também podem desenvolver problemas psicológicos, como a depressão.

O quadro psicológico depressivo pode ser desencadeado por gatilhos, como o estresse, mudanças bruscas de rotina que envolvem o pet, além de algumas doenças.

Pesquisadores da Universidade de Bristol, ao acompanharem comportamentos de cães, notaram uma quantidade significativa de sinais de depressão. Depois desse estudo, a ideia de que esse tipo de enfermidade em animais se tratava de um mito foi desconstruída.

Por isso que, ao notar alguma diferença no comportamento do seu animalzinho, é importante tentar identificar o que pode ter causado a depressão e saber quais medidas tomar para tratar o transtorno.

Afinal, o que pode causar depressão em cães?

É comum que, após uma atividade física mais intensa, como corrida ou brincadeiras, seu pet não queira mais brincar e nem comer. Mas é preciso ficar atento se esse comportamento é temporário – normalmente, esse “cansaço” dura apenas algumas horinhas – ou se já se tornou algo permanente. Se for o segundo caso, é preciso ter mais atenção e consultar um especialista, pois pode ser um sinal de depressão canina.

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Assim como ocorre com os humanos, a depressão nos cães é uma doença silenciosa e dá indícios sutis de sua presença. Nos pets, ela pode ser causada pelos seguintes elementos:

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  • Morte de uma pessoa ou animal: a morte de alguém muito próximo ou de algum pet amiguinho de seu cachorro pode desencadear a depressão. As perdas afetivas, de acordo com especialistas da Universidade de Bristol, são causas de 70% dos casos de depressão canina.
  • Inclusão de um novo membro na família: mudanças na rotina do cachorro, como a chegada de um novo pet ou uma nova pessoa na família, seja criança ou adulto, também podem ser uma causa da depressão, devido ao estresse gerado pela nova convivência.
  • Privação de espaço: quando o pet não tem um espaço razoável para se movimentar e brincar, ou se ficar privado de passeios e caminhadas, ele pode ficar estressado pela falta de atividades físicas, acarretando em um quadro depressivo.
  • Eventos traumáticos: uma cirurgia, um acidente ou maus tratos também podem gerar alteração no comportamento do pet, como a apatia. Sabe aquele cachorrinho que fica nervoso, latindo e agressivo quando vê uma pessoa desconhecida, ou, então, com medo de interagir com ela? Ele pode ter passado por algum trauma e, essa atitude pode ser um sinal de depressão.
  • Sentimento de abandono: essa é uma das principais causa da depressão canina. A rotina agitada de seus donos, que passam muito tempo trabalhando ou fora de casa, acaba impedindo que os pets recebam a atenção necessária. Isso faz com que eles passem muito tempo sozinhos e se sintam abandonados, deixando-os depressivos. 
Cachorro deitado no sofá, triste
Sensação de abandono pode ser uma das causas da depressão em cães (Basak Gurbuz Derman/Getty Images)

Como saber se o meu cão está depressivo?

Identificar os sinais e os comportamentos atípicos do cão é essencial para o tratamento. Os cachorros que sofrem de depressão podem apresentar, na maioria das vezes, os seguintes sintomas:

  • Falta de envolvimento em atividades rotineiras: se o seu pet perdeu o interesse por passeios, brincadeiras e troca de carinhos, é um sinal de depressão. Nesses casos, ele tende a evitar o contato com pessoas e outros animais e a manter-se isolado.
  • Automutilação: repare se o seu cãozinho está se lambendo demais, principalmente nas regiões das extremidades do corpo, como patas e cauda. Note, também, se ele se morde, causando ferimentos, pois pode ser um sinal de automutilação.
  • Intolerância ao toque: o pet deprimido pode tentar evitar carinhos de outras pessoas, demonstrando apatia e agressividade.
  • Perda de apetite: se o seu pet costumava gostar bastante de comer e, de repente, começa a rejeitar os alimentos que gostava antes é um sinal de depressão.
  • Sonolência: o cachorro depressivo tende a querer ficar quieto em sua cama e a passar a maior parte do dia dormindo, sem fazer outras atividades, como brincar.

O que fazer para que o meu pet supere a depressão?

Ao notar algum desses sinais em seu cachorro, é de extrema importância que você leve-o ao veterinário o quanto antes. “Após fazer uma avaliação clínica detalhada e analisar exames laboratoriais para descartar outras doenças, o profissional será capaz de dar um diagnóstico preciso”, explica Livia Romeiro, da Vet Quality Centro Veterinário.

O tratamento da depressão canina consiste no uso de medicamentos para amenizar os sintomas, como remédios homeopáticos, antidepressivos e medicamentos alopáticos (todos precisam ser prescritos pelo veterinário).

Também é importante encaminhar o pet para terapias especializadas, em que um profissional em comportamento canino pode tentar descobrir os gatilhos que desencadearam a depressão e realizar o acompanhamento psicológico do pet.

Cachorro depressivo
Se você notar algum sinal de depressão em seu pet, é preciso levá-lo ao veterinário o quanto antes (Elena Fantasia/Getty Images)

E como prevenir a depressão canina?

Algumas medidas são necessárias para evitar que o seu pet desenvolva um quadro depressivo, como:

  • Estabelecer uma rotina de passeios e brincadeiras para o pet;
  • Proporcionar um ambiente amplo, limpo e arejado para que ele tenha condições de se movimentar e se proteger do sol e da chuva;
  • Se ele passa muito tempo sozinho, deve-se enriquecer o ambiente com brinquedos atrativos que façam com que ele libere a tensão;
  • Dar bastante carinho e demonstrar o quanto ele é importante para você;
  • Evitar mudanças bruscas. Caso seja necessário incluir um novo pet ou um novo membro humano na família, faça isso aos poucos para que o cão se acostume com o novo integrante;
  • Proporcionar uma alimentação rica em nutrientes e mantenha a água do pet sempre limpa e fresca;
  • Manter o calendário de vacinas, vermifugação e antiparasitas sempre em dia.

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