O final da Copa do Mundo foi a vitória da maturidade. A primeira, presidente da Croácia, cinquentona, totalmente desconhecida. A outra, falada e comentada par tout, é a imagem da mulher madura vitoriosa por ser 24 anos mais velha do que seu marido, o presidente da França.
Naquele estádio, ambas presentes, me coloquei no lugar de espectadora. Não do jogo, mas dos holofotes em cima das duas. Kolinda, a linda (mulherão) teve até fakenews vazada na web com uma foto dela de biquíni asa delta. Podia ser mesmo a croata.
A outra, chique a valer, maaaaagraaaa, é a francesa em pessoa. Elegante, educada, minimalista e soberba e tenho pelas duas o mesmo sentimento. De gratidão. Precisamos de mais modelos assim. Elas são vivas, ativas, têm cara que transam, viajam, bebem, pensam. E são ativas na idade madura.
Não usam de mimimis para falar da passagem do tempo. Usam o tempo como aliado. Eu também estou tentando aprender. Acho que é a inteligência combinada ao humor que transforma a cútis madura em linda.
Se você for animada, alegre, entusiasmada – sua beleza cresce e aparece – mesmo em meio a rugas e pelancas da idade. Adorei a final da Copa. Elas bateram um bolão.
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