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Diário De Uma Quarentener

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Juliana Borges é escritora, pisciana, antipunitivista, fã de Beyoncé, Miles Davis, Nina Simone e Rolling Stones. Quer ser antropóloga um dia. É autora do livro “Encarceramento em massa”, da Coleção Feminismos Plurais.

Vai passar, mas vai demorar. E o que faremos?

Mais do que desalentadores, esses alertas de especialistas devem nos fazer começar a refletir sobre como nos comportaremos

Por Juliana Borges
15 Maio 2020, 20h06
 (Anadolu Agency/Getty Images)
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Especialistas da Organização Mundial da Saúde apontaram suas análises e projeções possíveis sobre o novo coronavírus, essa semana. E elas não são animadoras. Segundo o especialista em emergências da organização, Mike Ryan, o novo coronavírus pode se tornar endêmico.

Isso significa que o novo coronavírus pode, talvez, nunca desaparecer ou ser vencido. Ao ser endêmico, o vírus seguiria entre nós e a covid-19 se manifestaria com certa frequência em algumas regiões, a partir de circunstâncias ou causas de cada localidade. Ou seja, a gente encontraria e desenvolveria terapias e tratamentos, mas sem necessariamente encontrar uma cura. Exemplos para isso são a dengue, malária.

Mas antes de lhe faltar ar, se acalme. Myke Ryan também apresentou que há mais de 100 possíveis vacinas em desenvolvimento. Mas que devemos nos preparar para um processo que não se resolverá logo. Porque desenvolver uma vacina envolve uma série de etapas e processos desafiadores, como oferecer imunização e também o convencimento para que as pessoas aceitem tomar a vacina.

Esse processo deve nos fazer pensar em um novo normal que precisa ser construído por todos nós. Como pontua a biomédica Jaqueline Goes de Jesus, doutora em Patologia Humana e experimental, e uma das responsáveis pelo sequenciamento do novo coronavírus, enfrentaremos a construção de um novo comportamento, em que “novas etiquetas respiratórias” serão estabelecidas, com “uso de máscara (como) normal e teremos mais cautela no contato, como abraçar e beijar pessoas. Também teremos um comportamento diferente quando alguém não estiver se sentindo bem, com um resfriado, por exemplo”.

Mais do que desalentadores, esses alertas de especialistas devem nos fazer começar a refletir sobre como nos comportaremos. A primeira questão, já falada por muitas vezes aqui, para enfrentarmos essa primeira onda, é ficarmos em casa. Para nos protegermos e protegermos os que amamos, para demonstrarmos empatia. Depois, é não acharmos que tudo vai voltar a ser como antes. E se não vai, como faremos, já que essa não será a última pandemia que enfrentaremos? É urgente nos repensarmos como sociedade e, mais do que isso, repactuar nossos sentidos de humanidade.

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