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Denise Steiner

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A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp
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Os cuidados e novos tratamentos para os glúteos, segundo especialista

A dermatologista Denise Steiner revela as novidades do mercado para cuidar dessa região do corpo

Por Denise Steiner
Atualizado em 29 jul 2021, 20h02 - Publicado em 29 jul 2021, 19h57
bumbum
 (RyanJLane/Getty Images)
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A região glútea representa uma área de bastante atenção. Hoje há uma demanda significativa para tratamento dessa área, sendo que os focos de abordagem são contorno, projeção e celulite.

Em relação à abordagem das nádegas, temos que levar em conta a composição: musculatura, gordura e pele. Existem muitos fatores que estão envolvidos na sua aparência e saúde.

A alimentação é importante, assim como a atividade física, a genética individual e principalmente a idade. Com o passar do tempo, a formação de colágeno é cada vez menor e a fibra tem uma queda na qualidade.

Atualmente, os bioestimuladores podem aumentar a produção de colágeno, melhorando o contorno, projeção e textura de pele. São utilizados principalmente dois tipos: ácido polilático e a hidroxiapatita de cálcio.

O ácido polilático é um bioestimulador que, quando diluído em água, é aplicado na pele, provocando através de reação inflamatória a produção de colágeno. Essa substância é eliminada do organismo em cerca de um ano, sendo que a produção de colágeno é muito duradoura.

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A hidroxiapatita de cálcio é uma substância que pode ser usada como preenchedor e também como bioestimulador, quando diluído com soro fisiológico.

Essa substância provoca menos inflamação e forma uma rede de sustentação ao fibroblasto, dando um up na formação de colágeno.

A bioestimulação é feita com agulhas ou cânulas. A substância escolhida é aplicada na região subdérmica, que é a melhor para responder com a produção de colágeno.

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A aplicação tem a ver com a quantidade do produto utilizado, mas no geral pacientes realizam de uma a três vezes. Já a resposta depende de fatores individuais, como genética, alimentação e idade.

O médico deve ser especialista e precisa conhecer profundamente a anatomia da área a ser aplicada e também a característica do produto utilizado.

Respostas do corpo

Durante e após o procedimento, pode haver hematomas, ligeiros edemas e alguma dor no momento da aplicação. A resposta ao estímulo do colágeno inicia-se após cerca de 30 a 40 dias, sendo que o efeito permanece no corpo por um ano e meio.

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A melhoria do contorno, da textura da pele e da projeção das nádegas elevam a autoestima da pessoa. Hábitos saudáveis de estilo de vida são importantes para a manutenção dos resultados.

Cuide da sua pele.

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