Vermelho na decoração: como e porquê investir na tendência
Ligada ao desejo, a cor tem aparecido em mostras de décor e já é considerada o tom de 2023 por algumas marcas de tintas
Quer instaurar uma polêmica é perguntar em uma rodinha de amigos sobre vermelho na decoração da casa. Tem quem ame e, é claro, quem abomine a ideia de inserir uma cor tão forte e estimulante nas paredes do lar. Ainda assim, ela tem sido vista com frequência em mostras de décor. Na Semana de Design de Milão 2022, um grande apontamento do que vem por aí, o designer Luca Nichetto, diretor da La Manufacture, reuniu no Museo Poldi Pezzoli, 17 designers que apresentaram 50 móveis vermelhos (sim, todos na mesma cor!).
Os Irmãos Campana também marcaram presença in red no evento milanês. A famosa Bulbo foi exibida no matiz na Objets Nomades, da Louis Vuitton, ao lado do banco Merengue, também da dupla. Já a Versace Home montou um ambiente vermelho total e garantiu uma experiência imersiva aos visitantes do Palazzo della Permanente.
Mas nem tudo que é visto nas passarelas, vai para as ruas, certo? No entanto, a tendência parece ter a mesma origem do Barbiecore (que falamos aqui recentemente). Após dois anos de pandemia, urge a necessidade por exageros, por vibrações que estimulem movimento e energia, assim como faz o vermelho na decoração.
Outra evidência de que o matiz vem forte na próxima temporada, é que algumas marcas de tintas apresentaram variações do tom como cores do ano para 2023. A americana Benjamin Moore, por exemplo, trouxe o Raspberry Blush, que passeia entre rosa e vermelho, enquanto a Suvinil apontou o Calcita Alaranjada, como o nome indica oferece algo mais próximo ao laranja.
Está convencido? Então é hora de levar o vermelho para a decoração da casa!