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Denise Steiner

Por DERMATOLOGIA Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp

Hiperhidrose: o que é e como tratar

A quantidade de suor produzida por uma pessoa varia segundo idade, sexo, raça e local de moradia, e há tratamento para o excesso de suor

Por Denise Steiner
Atualizado em 15 fev 2019, 19h12 - Publicado em 15 fev 2019, 19h09
Aplicação de desodorante (BSIP/UIG/Getty Images)
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O suor é um líquido produzido pelas glândulas sudoríparas da pele para manter a temperatura do corpo, pois como animais de sangue quente, nossa temperatura deve ficar entre 36 e 42 graus Celsius.

A quantidade de suor produzida por uma pessoa varia segundo idade, sexo, raça e local de moradia. Os estímulos que influenciam as glândulas sudoríparas são: calor externo, exercício físico, vários tipos de doenças e alterações emocionais.

Um aspecto interessante é que o suor, assim que é eliminado da glândula sudorípara, não apresenta nenhum odor. Mas, à medida que ele permanece na pele, há um crescimento de bactérias, o que acaba provocando um cheiro desagradável. Na verdade, existe um paralelo que relaciona a maior quantidade de suor como odor mais forte, isso porque as bactérias vão crescer com mais facilidade e intensidade.

A hiperidrose é a produção excessiva do suor que atrapalha a autoestima e a vida social da pessoa. A sudorese excessiva pode ocorrer nas axilas, deixando a roupa manchada, com cheiro mais forte, ou pode acontecer nos pés ou nas mãos. Neste último caso, as mãos ficam constantemente molhadas, dificultando a realização de determinados tipos de trabalho, como escrever, digitar e cumprimentar as pessoas.

A hiperidrose pode ocorrer como consequência do hipertireoidismo, de distúrbios psiquiátricos, de menopausa ou da obesidade. O inicio dos sintomas pode ocorrer na infância, na adolescência ou somente na idade adulta, por razões desconhecidas. Eventualmente, podemos encontrar histórico familiar. Mas, em geral, não há doenças associadas à hiperidrose, e ela está ligada a uma tendência pessoal ou a uma situação de estresse com muita ansiedade.

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O tratamento da hiperidrose passa pela utilização de desodorantes e antiperspirantes. Desodorante é o nome genérico do produto utilizado para evitar o cheiro forte do suor. O desodorante especificamente não interfere na quantidade de suor, mas sim no odor. Eles são formulados a base de agentes bactericidas ou bacteriostáticos, que impedem o crescimento das bactérias e, portanto, diminuem o cheiro do suor. Desodorantes antiperspirantes ou antitranspirantes são produtos que inibem a produção de suor pela glândula sudorípara local. Diminuindo o suor no local, o antiperspirante também inibe o mau odor, pois havendo menos suor também haverá menos odor. Para um produto ser chamado de antiperspirante, ele precisa diminuir mais que 20% da produção de suor da glândula sudorípara. O cloreto de alumínio a 20% é ainda o agente mais efetivo e amplamente utilizado para o controle da forma localizada da hiperidrose.

Outra opção de tratamento para hiperidrose é o uso da toxina botulínica, que é uma substância derivada de uma bactéria, utilizada como medicação em vários tipos de doenças e até para fins estéticos. Essa toxina bloqueia a ação da acetilcolina, que é necessária para a sudorese. Ela é aplicada com agulha ponto a ponto, em toda a região das mãos, pés e axilas. Com o bloqueio da acetilcolina, há uma suspensão de cerca de 80% da sudorese nos locais onde ela é aplicada, sem causar nenhum efeito colateral, uma vez que a pessoa continua suando no restante do corpo. Na realidade, o tratamento inibe o excesso de suor que prejudica a pessoa e tem duração de em média oito meses.

Existem outras alternativas para o tratamento da hiperidrose, como uso de medicações sistêmicas que, em geral, tem vários efeitos colaterais, e cirurgias localizadas que têm resultados satisfatório, porém não muito duradouros.

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