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Isabella Marinelli

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Na pandemia, a escrita terapêutica me ajudou a acalmar a cabeça

Desde que comecei a depositar as minhas preocupações, anseios e angústias em diários, o meu bem-estar deu um salto. Convido você a experimentar

Por Isabella Marinelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
23 mar 2021, 11h00
caderno aberto com flores
 (Pexels/Reprodução)
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A escrita, para mim, tem muito poder. É no hábito de transformar o pensamento em palavras materializadas em tinta e papel que a minha cabeça consegue descansar – pessoas ansiosas entenderão a importância disso. Uso esse recurso para tudo: vivo mandando mensagens no WhatsApp para mim mesma, só me organizo com agenda, encho linhas para desabafar. Ao longo do tempo, entendi que esse processo é responsável por tirar alguns pesos da minha mochila. Mais do que uma ferramenta de produtividade ou organização, é um processo terapêutico.

No ano passado, por indicação de uma mulher que admiro muito, li O Caminho do Artista, um livro de 1992 da romancista e poetisa norte-americana Julia Cameron, considerado a bíblia da criatividade. Na obra, ela aponta para as “morning pages”, ou páginas matinais, como um mecanismo para destravar sentimentos e ideias. Eu já conhecia o conceito – que, basicamente, consiste em escrever tudo o que vem à cabeça em três páginas completas ainda no começo do dia–, mas nunca havia colocado em prática.

Pensei que tinha tudo a ver comigo e tentei desenvolver o hábito por algumas semanas, mas não fluiu. Ao despertar, sinto que ainda não acessei incômodos e preocupações. Pelo contrário, é a hora do dia que penso com mais clareza e serenidade. Percebi que estava cheia de critérios e recursos na tentativa de escrever, atenta a coesão e estilo, sem permitir que sentimentos e dores viessem à tona.

Então, inverti. Passei a manter um diário antes de dormir. Em geral, encosto a cabeça no travesseiro e todas as preocupações batem com força. Colocá-las no papel antes de me deitar age diretamente para que eu não seja perturbada antes de dormir. Afinal, as questões estão todas ali, organizadas e estruturadas, prontas para serem resolvidas. Mas no dia seguinte, não agora.

A qualidade do meu sono melhorou significativamente. Fiquei tão animada que também tirei da gaveta um planner de rotina da Holistix e passei a preenchê-lo diariamente. Gostei muito da experiência de documentar o meu carinho comigo, compreendendo o que está legal e o que não está na rotina. O guia propõe vários tópicos de observação, como alimentação, higiene mental, uso de telas. Em seguida, vou para o diário e finalizo os escritos antes de dormir.

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Acho que, se assim como aqui, o aniversário de um ano da pandemia bateu e os sentimentos andam atrapalhados por aí, pegar lápis e papel podem ajudar a formular melhor as ideias e ter algum tipo de conforto. Se tentar, me escreva para contar.

Itens de cuidados e bem-estar
(Divulgação/Getty Images/CLAUDIA)

MESA DE CABECEIRA

Ficam ao lado da minha cama duas das minhas ferramentas de registro diário: o caderno pautado, do MH Studios, e o Guia da Rotina, da Holistix. Além deles, tenho alguns produtos que curto usar quando já estou na cama. Água termal Care Mist, da Care, que hidrata o rosto, refresca e tem uma fragrância muito relaxante; bálsamo labial Rose Vegan Lip Balm, Biossance; e o bálsamo hidratante Reverencia, Aesop, que aplico nas mãos. Também desligo o celular e uso o Kindle Paperwhite, da Amazon, para ler até sentir sono.

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