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Quais os benefícios do Matchá para a saúde do corpo e da pele?

Antioxidante poderoso, o Matchá previne o envelhecimento da pele, além de acelerar o metabolismo e melhorar a concentração.

Por Ketlyn Araujo
Atualizado em 16 jan 2020, 07h08 - Publicado em 10 out 2018, 22h58

Para quem não conhece, o Matchá nada mais é do que um “irmão” do tão comentado chá verde. A principal diferença entre os dois está no processo de produção, já que a matéria-prima, a planta Camellia Sinensis, é a mesma:

“Descoberto há mais ou menos 800 anos por monges budistas, [o Matchá] é elaborado com as folhas mais novas e tenras da planta, e utilizado nas cerimônias de chá japonesas até hoje. As folhas [secas] são moídas com moinhos de pedra artesanais, com a finalidade de obter-se um pó muito fino e de cor verde intensa”, explica Paula Castilho, nutricionista e diretora da Sabor Integral Consultoria em Nutrição.

Esse pó microfino possui altas concentrações de clorofila, aminoácidos, flavonóides e cafeína, e deve ser misturado à água – enquanto o chá verde é feito por meio de infusão. De acordo com Sonia Corraza, cosmetóloga da Souvie, o pozinho é responsável por concentrar o teor do chamado EGCg (ou, Galato de epigalocatequina), um tipo de polifenol capaz de fazer do Matchá um antioxidante 20 vezes mais potente que a vitamina E, e 65 vezes mais poderoso que o próprio chá verde.

Mas seus benefícios não param por aí.

Matchá faz bem para a pele…

Como já adiantamos, por ser um antioxidante dos mais eficientes, o Matchá também acaba atuando em benefício da pele, protegendo-a contra o envelhecimento precoce e a ação dos raios UVB – mas nada de abandonar o protetor solar, viu?

Além disso, seus compostos químicos, como a caféina e a teobromina, por exemplo, possuem um importante papel na melhora da pele, com ação anti-inflamatória, capaz de prevenir irritações e até a formação de celulites.

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Como se não bastasse, o Matchá contribui, ainda, para a resistência do tecido epitelial, repelindo bactérias e evitando o surgimento de acne.

… para o corpo

O Matchá, além de aliado para a pele, é igualmente positivo se consumido em benefício do corpo, ainda mais quando atividades físicas estão incluídas na rotina da pessoa:

“Ele acelera o metabolismo e ajuda na recuperação muscular. Para quem faz exercício físico, por exemplo, ele é bastante benéfico, pois dá mais gás – quem tem mais ânimo malha mais e, logo, queima mais calorias”, afirma Paula.

Sua ação antioxidante é responsável por combater radicais livres e prevenir algumas doenças, como o câncer. No mais, o chá também atua melhorando o inchaço do corpo.

E para a mente!

Sonia conta que, de acordo com um estudo publicado pela Food Research International, em setembro de 2017, o chá de Matchá, consumido em uma dose comum (15 a 20 gramas do pó), poderia induzir efeitos leves na velocidade da atenção e, também, na chamada memória secundária:

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“Depois de consumir bebidas aditivadas com Matchá houve melhorias significativas nas tarefas que medem habilidades básicas de atenção, velocidade psicomotora e resposta a estímulos durante um período de tempo definido”, completa ela.

Mas, afinal, como consumir/usar o Matchá?

Se a intenção é focar apenas na pele, há algumas maneiras de investir no Matchá: aposte em cremes para corpo e rosto, loções anti-idade e itens de skincare que contem com o ativo em suas fórmulas. Para usá-lo como suplemento alimentar e aproveitar ao máximo sua ação detox, por sua vez, o melhor mesmo é ingeri-lo em forma de cápsulas, preservando suas características mais concentradas.

Já o preparo do chá é bem simples: basta misturar o pó, in natura, com água quente. A dose diária de Matchá para consumir equivale a quatro xícaras de chá por dia, algo entre 15 e 20 gramas do pozinho. Além do chá, existe também a possibilidade de consumi-lo como farinha, inserindo o Matchá no meio de receitas. Porém, vale pontuar que, quando usado no preparo de barrinhas, bolos e gelatinas, o ingrediente é diluído, e seus efeitos e benefícios são levemente reduzidos.

Quanto às contraindicações, Paula sugere atenção especial às gestantes e lactantes, pois o chá pode ser responsável por quedas de pressão. Pessoas sensíveis à cafeína e à teobromina, presentes no chá, também devem passar longe do Matchá, acrescenta Sonia. E, mesmo que você não seja sensível a nenhum desses ativos, evite consumir mais do que as quatro xícaras de chá já apresentadas pois, mesmo se tratando de um ingrediente natural, é sempre aconselhável agir com moderação.

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