Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Super Black Friday: Assine a partir de 3,99

Métodos caseiros e profissionais para suavizar manchas do melasma

Enquanto pesquisadores buscam soluções definitivas, conheça os recursos mais recentes para prevenir e disfarçar esse problema.

Por Carol Salles
Atualizado em 28 fev 2017, 09h01 - Publicado em 28 fev 2017, 09h01
 (Think Stock/)
Continua após publicidade

Um laser que destrói pigmentos por ação mecânica, e não pelo calor; um rolo com microagulhas que deixa a pele permeável às substâncias clareadoras; e um peeling tecnológico, que une ácidos e ponteiras esfoliantes estão entre as novidades para combater o melasma.

As manchas de cor amarronzada que recobrem partes do rosto, como buço, testa e bochechas, estão entre as queixas mais comuns nos consultórios dermatológicos. Segundo pesquisa da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a estimativa é de que o melasma acometa de 15% a 35% das mulheres brasileiras.

Sem formato definido, costuma surgir por volta dos 30 anos e tende a ficar mais controlado após a menopausa. Esse tipo de mancha surge devido à superprodução de melanina (pigmento que dá cor à pele) ou à hiperdilatação de vasos sanguíneos.

As causas que levam a pele a apresentar essas condições, no entanto, é um desafio para os médicos, já que são complexas e de difícil contenção. O que se sabe até agora é que determinados fatores desencadeam a hiperpigmentação, o que ajuda a mapear as possíveis origens do problema para que se encontre a melhor forma de contornar a situação.

Embora os novos tratamentos disponíveis apresentem resultados empolgantes, ainda não se conhece a cura definitiva para o melasma e sua recidiva é frequente. Por isso, é preciso ficar sempre atenta e cuidar para evitar que ela ocorra.

Leia mais: Manchas na pele: os tratamentos e produtos indicados para vencer este problema

Múltiplas causas

Uma coisa é certa: nas pessoas que sofrem com o melasma, os melanócitos, células produtoras de melanina, se comportam de maneira diferente. “Especula-se que, nesse caso, o hormônio receptor dos melanócitos seja mais eficiente e, portanto, produza mais pigmento”, afirma a dermatologista Denise Steiner, coordenadora do Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Justamente por isso a cura ainda é um desafio e, mesmo após os tratamentos, as manchas teimam em voltar sob estímulos internos e externos. Conheça os possíveis fatores causadores do problema:

Continua após a publicidade

Genética: Ainda não está comprovada uma relação de genes específicos que poderiam explicar o aparecimento do melasma, mas a prevalência em determinados biotipos sugerem a ligação. Sabe-se, por exemplo, que morenas, negras e asiáticas têm mais predisposição do que mulheres bem brancas, como as europeias.

Exposição solar: Quando qualquer parte do corpo é exposta ao sol sem proteção, a hiperpigmentação ocorre também na face – mesmo que ela tenha sido protegida. “A radiação desencadeia a produção de um hormônio que estimula o bronzeamento. Há receptores dele em todo lugar, inclusive na área do melasma, o que acaba reativando a coloração”, explica o dermatologista Jardis Volpe, de São Paulo.

Calor: Basta entrar em um automóvel que ficou horas sob o sol para as manchas se tornarem mais aparentes? Segundo os especialistas, as altas temperaturas dilatam os vasos, evidenciando o problema em peles predispostas.

Luz visível: É aquela que podemos ver a olho nu, como de lâmpadas, celulares e computadores. Estudos vêm demonstrando que ela tem efeito direto sobre a produção (embora em menor proporção) de radicais livres, que danificam as células (incluindo os melanócitos).

Alterações hormonais: Gravidez, tratamentos de fertilização ou uso de pílula anticoncepcional são apontados como os principais desencadeadores, e o vilão seria o hormônio (feminino) estrógeno – quando produzido em maior quantidade, aumenta a atividade dos melanócitos. O stress, que eleva o nível de cortisol, também é considerado fator agravante.

Continua após a publicidade

Leia mais: Microagulhamento: saiba como é feito o novo procedimento queridinho das famosas

Para usar em casa

Mesmo que não tenha cura, o melasma pode ser controlado. Para isso, incluir um filtro solar eficiente na rotina diária de cuidados com a pele é mais que obrigatório. “Ele deve proteger contra os raios UVA e UVB (não apenas um ou outro) e ter FPS acima de 50. Melhor ainda se tiver cor”, explica a dermatologista carioca Daniela Lemes (1. Fluido Protetor Facial Ultraleve Tonalizante FPS 60, Natura Chronos, 74 reais*).

O pigmento que dá tom a protetores, bases e pós de maquiagem (2. Base UV Protective Compact Foundation SPF 35, Shiseido, 247 reais*) forma uma barreira física até mesmo contra a luz visível. Sob o sol, reaplique o produto a cada duas horas e use chapéu sempre que possível.

No escritório, faça no mínimo uma reaplicação por dia. Cápsulas orais de fotoproteção com ingredientes como polipodium leucotomos, picnogenol ou ácido tranexâmico reforçam a defesa do organismo. Existem versões prontas disponíves em farmácias, mas, de preferência, elas devem ser manipuladas de acordo com um pedido médico.

Em casa, o tratamento mais efetivo com dermocosméticos contém hidroquinona (3. Despigmentante Advanced Pigment Corrector, Skinceuticals, 459 reais*), arbutim, decapeptídeo e ácido tranexâmico (4. Sérum Clareador Melan-Off, Adcos, 197 reais*), agentes clareadores que inibem a produção de melanina, e antioxidantes, que agem contra os radicais livres.

Continua após a publicidade

Em tempo: se você usa anticoncepcional hormonal ou qualquer medicamento que possa provocar alterações hormonais, converse com seu médico para ver se há algum substituto melhor para o seu caso.

melasma1

 

Leia mais: Todas as suas dúvidas sobre manchas de sol respondidas

Tecnologia antimanchas

Há três tipos de melasma: epidérmico, que atinge a superfície da pele; dérmico, que é mais profundo; e misto (o mais comum), que engloba ambas as características. Veja o que há de novo para tratá-los no consultório do dermalogista:

Enlighten
É um laser de última geração que emite pulsos luminosos em uma fração de tempo muito veloz, chamada de picossegundo (12 vezes mais rápido que 1 segundo). Sua vantagem em relação aos lasers mais antigos é que ele destrói o pigmento por ação mecânica, e não pelo calor (que é justamente um fator desencadeante do problema), diminuindo o risco de efeito rebote. Pode ser usado para tratar todos os tipos de melasma e em qualquer tipo de pele.
Frequência: de quatro a seis sessões, uma a cada 15 dias.
Preço médio da sessão: 1,5 mil reais.

Continua após a publicidade

Drug delivery
Com um roller (rolo com microagulhas) ou laser, são feitas microperfurações na pele com o objetivo de deixá-la mais permeável e receptiva às substâncias clareadoras, como ácido kójico, mandélico ou hidroquinona, aplicadas logo em seguida pelo dermatologista. Como pode causar dor ou sensibilidade, a anestesia tópica é indicada. Trata todos os tipos de melasma.
Frequência: três sessões, uma a cada quatro semanas.
Preço médio da sessão: 850 reais.

HydraFacial
Conhecido como peeling tecnológico, é um aparelho que une a aplicação de ácidos a ponteiras mecânicas esfoliantes. O procedimento remove células “manchadas” da superfície da pele. “Tão importante quanto bloquear a formação de melanina é remover o que já está estocado nas células da camada córnea”, explica a dermatologista Érica Monteiro, colaboradora do Departamento de Dermatologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Por isso, é mais efetivo nos casos de melasma dérmico. Por fim, é aplicada uma ponteira de LED infravermelha, que tem ação antiinflamatória e e diminui o risco de hiperpigmentação. O tratamento deve ser feito no outono e inverno para evitar os meses em que há maior exposição solar.
Frequência: de três a oito sessões por ano.
Preço médio da sessão: 750 reais.

Leia mais: Primer colorido: cobre manchas, olheiras e neutraliza o tom da pele

Esconde-esconde

Juliana Rakoza, maquiadora oficial da Maybelline NY, ensina os truques para apagar as manchas do rosto temporariamente

• O primeiro passo é neutralizar o tom amarronzado com corretivo de cor salmão ou laranja. Aplique com pincel e esfume bastante. Se não tiver esse produto, vale fazer uma mistura de corretivo comum com batom em uma dessas cores. Mas, se a mancha não for muito escura, um primer do mesmo tom dá conta do recado.

Continua após a publicidade

• Com pincel específico, aplique uma base de alta cobertura. Esfume bem e, se for preciso, aplique uma segunda camada de base apenas sobre a mancha.

• Finalize a pele com uma camada de pó translúcido para reforçar a camada de base.

• Prefira blushes rosados ou pêssego – marrom evidencia o melasma.

melasma2
(Divulgação)

1. Corretivo Backstage Pro Fix It, Dior, R$ 209. 2. Base Super Stay 24 Horas, Maybelline, R$ 52. 3. Primer Rosto Colorido, Rosete, Quem disse, Berenice?, R$ 49,90. 4. Pó Finalizador Prep + Prime, M.A.C, R$ 125 *

*Preços pesquisados em janeiro, sujeitos a alteração.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.