Cada vez mais insatisfeitas, mulheres lutam contra padrões de beleza
Pesquisa realizada pela Dove, que ouviu mais de 10.500 mulheres de 13 países, revela uma baixa autoestima generalizada e crescente repulsa pelos padrões de beleza irreais ainda impostos pela sociedade
Em um mundo que supervaloriza a aparência (e que boas selfies são mais importantes do que qualquer outra coisa), não é de se surpreender que a autoestima esteja longe de ser o nosso forte. Segundo o Relatório Global de Autoconfiança Feminina encomendado e divulgado hoje pela Dove, 92% das mulheres brasileiras afirmam abrir mão de importantes atividades (como sair com amigos ou entrar para um time no clube, por exemplo) quando se sentem insatisfeitas com a própria aparência.
O impacto da baixa autoestima feminina é gigante: 66% das brasileiras dizem, ainda, que se não estão felizes com o que veem no espelho, não se sentem seguras para defender suas opiniões ou tomar decisões importantes. Por conta disso, 92% delas já deixaram de se alimentar ou fizeram algo que colocasse a saúde em risco para se aproximar mais do “padrão estabelecido” e quase sete em dez mulheres se sentem pressionadas a nunca cometer erros.
A boa notícia é que, apesar da baixa autoestima ainda muito presente nas mulheres do mundo todo, 77% delas concordam que a autenticidade é um grande valor e, um número ainda maior (86%), prefere encontrar a melhor versão de si mesma, respeitando suas características, do que seguir um padrão de beleza pré-estabelecido. Um grande passo para a autoaceitação – e o caminho certo para a urgente necessidade de melhorarmos nossa autoestima.