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Nos transformamos em nosso signo ascendente aos 30? Astróloga revela

A ideia de que o ascendente ultrapassa a influência do signo solar após os 30 é uma das maiores dúvidas da astrologia

Por Kalel Adolfo
4 ago 2022, 08h57

Todas as viciadas em astrologia já ouviram falar que, após os 30 anos de idade, ficamos mais parecidas com o nosso ascendente. Não é que deixamos de ser influenciadas pelo signo solar. Porém, os traços do ascendente ficam ainda mais evidentes — tanto para os outros como para nós mesmos.

De acordo com Yara Vieira, astróloga do Astrocentro, tal fenômeno está relacionado ao retorno de Saturno, que acontece a partir de um certo período de nossas vidas. Contudo, diferente do que muitos pensam, não é apenas o ascendente que se torna mais intensificado em nossas personalidades com o passar do tempo. Confira a seguir:

Ascendente: qual a influência dele em nossas vidas?

Space Science Tech GIF by European Space Agency - ESA - Find & Share on GIPHY

Antes de qualquer coisa, precisamos entender como o ascendente influencia as nossas vidas. “A Roda do Zodíaco [espaço que contém os 12 signos] pode ser entendida como um anel imaginário que existe em torno do Sistema Solar. O posicionamento deste anel é fixo, mas todos os planetas e estrelas se movimentam dentro dele”, afirma.

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Portanto, o mapa é construído a partir do posicionamento dos astros do zodíaco no exato momento do nascimento. “O signo que estiver posicionado com o sol nesta hora se torna o ‘signo solar’, aquele que influencia quem somos, nossa essência e energia vital.”

Já o ascendente se refere à constelação que estava ascendendo no horizonte leste no momento em que viemos ao mundo, do ponto de vista da Terra. “Acreditamos que esse signo fale sobre as circunstâncias do nascimento de uma pessoa, trazendo informações sobre o contexto e imagem do seu futuro”, revela.

Também classificado como a ‘Casa 1’ do mapa astral, o ascendente é o ponto de partida para vivenciar as experiências que o mundo pode nos proporcionar. Por isso, o signo posicionado nesta casa está intimamente ligado à primeira impressão que temos de alguém. “A forma como uma pessoa chega ao mundo interfere diretamente na ideia que é criada sobre ela”.

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Por fim, essa porção do mapa indica qual será a postura adotada frente aos eventos que nos cercam. “ O temperamento, a complexidade física, as crenças e os automatismos são influenciados pelo signo ascendente de cada um.”

Realmente nos tornamos o nosso ascendente aos 30?

De acordo com a astróloga, a ideia de que o ascendente passa a ter mais força que o signo solar após os 30 é um tanto quanto equivocada. “De um ponto de vista astrológico, entendemos que adquirimos uma maior maturidade para integrar melhor as potencialidades e desafios que existem em nosso mapa astral nesta idade”, explica.

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Em outras palavras: aprendemos a lidar de forma mais harmoniosa com todos os traços de nossa personalidade — incluindo aqueles adquiridos pelo ascendente. Tudo isso acontece a partir das experiências que vivemos nos primeiros 30 anos de vida.

Portanto, não é que nos tornamos mais parecidos com um signo x ou y. Na verdade, apenas adquirimos uma maior bagagem emocional para abraçar todas as influências de nosso mapa astral.

Agora, você deve estar se perguntando: por que esse amadurecimento tende a acontecer aos 30 anos? Segundo Yara, o retorno de Saturno está por trás desse fenômeno.

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O que é o retorno de saturno?

Saturno é um planeta de trânsito lento, que demora cerca de 29 anos para dar uma volta ao redor do Sol.
Saturno é um planeta de trânsito lento, que demora cerca de 29 anos para dar uma volta ao redor do Sol. (olegsha (Getty)/Reprodução)

A especialista explica que Saturno — comumente chamado de “Deus do Tempo” ou “O Grande Sábio” — é um planeta de trânsito lento que demora cerca de 29 anos para dar a volta completa em torno do Sol. “Isso significa que, em meados da época que fazemos 30 anos, o astro retorna ao ponto em que estava no exato momento de nosso nascimento”, clarifica.

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E conforme o planeta volta ao seu ponto de origem, começamos a passar por um processo de ampliação de consciência. “Isso acontece para que possamos atingir um ‘nível’ mais elevado de sabedoria. Só que, para chegar a esse ponto, precisamos passar por experiências intensas de desconstrução, o que pode ser sofrido para a maioria”, pontua Yara.

Por isso, ao final deste processo, temos a sensação de que estamos diferentes — ou então, mais parecidos com o ascendente. “Quando as pessoas finalmente conseguem integrar as energias despertadas pela influência dos 12 signos do Mapa Astral, a imagem transmitida para o mundo passa a ser mais alinhada com a sua verdadeira essência”.

“Esse processo de evolução depende unicamente de nós mesmos. E para conseguir atingi-lo, precisamos ter disponibilidade para encarar as nossas sombras. Só assim será possível integrar todos os traços de quem somos”, conclui a astróloga do Astrocentro.

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