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Ter um “tipo” pode destruir as suas chances no amor, aponta estudo

A pesquisa também revelou quais são os perfis mais cobiçados nos apps de relacionamento

Por Kalel Adolfo
4 mar 2022, 08h42
coração
 (cottonbro/Pexels)
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Se você costuma ficar sempre com o mesmo “tipo” de pessoas, é melhor repensar esse comportamento: de acordo com uma nova pesquisa do Inner Circle – app global de relacionamentos – ter preferências de personalidade ou aparência pode destruir as suas chances de conhecer a famosa alma gêmea. Mesmo assim, os dados apontam que 72% das pessoas estão presas neste costume.

O recente fenômeno amoroso foi apelidado de “groundhogging” pelos especialistas. O termo surgiu do filme Feitiço do Tempo (Groundhog Day, em inglês), que acompanha um personagem preso em um looping temporal. Ele está sempre revivendo o mesmo dia e fazendo as mesmas coisas. E essa é a realidade de muita gente nos relacionamentos.

Para os cientistas, não faz sentido desejar resultados diferentes se estamos constantemente buscando por pessoas iguais. Quando estamos solteiras, voltamos aos apps de encontros. Ao invés de buscar alguém diferente, damos “match” numa pessoa que se encaixa no perfil anterior: este ciclo vicioso é o groundhogging.

Como os especialistas comprovaram a teoria do groundhogging?

O Inner Circle realizou uma pesquisa com 1.001 usuários em janeiro e os resultados não foram muito animadores: 4 em cada 5 solteiros relatam que ter um “tipo ideal” não está funcionando. Apesar de alguns dates agradáveis, ninguém os surpreende. Isso acaba criando uma sensação de desesperança frente à possibilidade de viver um grande amor. Para piorar, apenas 18% dos participantes solteiros afirmaram estar satisfeitos com os indivíduos que estão encontrando.

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Outro dado importante: menos de um quarto dos participantes deseja sair com alguém que não se encaixa em seus padrões. Os motivos vão desde não querer sair da zona de conforto até a simples força do hábito.

“Não me lembro da última vez que ouvi falar que se relacionar com um ‘tipo’ funcionou. Para a maioria das pessoas, quando pensam em seus melhores encontros, é com alguém que os surpreendeu, alguém que eles normalmente não sairiam. Uma certa altura ou cor de cabelo não deve ser um tipo. Esses fatores não contribuem para uma conversa mais interessante ou uma conexão mais forte”, declarou Charly Lester, expert em relacionamentos do Inner Circle.

Quais são os tipos mais desejados?

Segundo a pesquisa, 43% das solteiras preferem caras “intelectuais”. Logo em seguida, estão os homens engraçados (16%), banqueiros (15%) e “ratos de academia” (13%). E aí, você tem um tipo?

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