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Sexo com PcDs: dicas e cuidados para todos aproveitarem

Assim como qualquer outra transa, o melhor caminho para que todos os envolvidos tenham prazer é o diálogo!

Por Da Redação
7 set 2022, 08h43

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, quase 25% dos brasileiros possui algum tipo de deficiência. Ainda assim, diversos tabus cercam a vida dos PcDs, como, por exemplo, a sexualidade. 

Em abril de 2020, a ativista pelos direitos dos LGBTs e PCDs, Leandra Du Art, fez uma thread no Twitter falando sobre o sexo entre essa parcela da população e viralizou. “PCD não tem a mesma agilidade, flexibilidade, estabilidade corporal de um ator ou atriz de filmes adultos, então crie seu próprio Kama Sutra e descubra juntos se será necessário adaptar o sexo”, dizia uma publicação. 

Leandra ainda finalizou a sequência dizendo que não há nada de novidade no sexo PCD. “A performance pode mudar, mas o resultado não. Sexo será sempre sexo. É a base de uma boa foda é o diálogo”, escreveu. 

A importância do diálogo

Para Maria Paula Vieira, de 29 anos, o caminho é por aí – e não há dicas ou cuidados específicos. “É muito complexo elencar tópicos deste tema, porque cada pessoa com deficiência é única. O que funciona para mim, pode não funcionar ao outro. Não precisa ter, necessariamente, cuidados específicos, mas tem que ter o respeito e diálogo”, diz. 

Jornalista e modelo, Maria Paula, também é a primeira fotógrafa cadeirante a se consolidar no mercado artístico brasileiro, e garante que a melhor maneira para ter um bom sexo é o diálogo: “Como qualquer pessoa que você for se relacionar, você vai debater sobre o que gosta, o que aceita, o que funciona ou não para o outro. A regra é a mesma. Pergunte e converse, sempre! Inclusive, a dica para a pessoa com deficiência é também comunicar ou mostrar ao outro suas vontades, gostos e necessidades”. 

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Mas, se formos pensar no momento da paquera, é sempre preciso ligar o alerta do capacitismo. Nada de comentários do tipo “você é um exemplo de superação” ou já chegar questionando se a deficiente é de nascença ou foi um acidente. “Vamos perder o tesão na hora”, rebate Maria Paula. “Precisamos naturalizar e humanizar essas relações, porque a sociedade ainda olha com estranheza e receio, esquecendo de que nós somos pessoas com desejos e dignas de relacionamentos”, finaliza.

 

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