Estudo revela como as mulheres podem sentir mais prazer com o sexo anal
Spoiler alert: a penetração não é a técnica de sexo anal mais satisfatória para a população feminina
Por mais que os debates e informações acerca do sexo anal estejam em sua maioria voltados para o público masculino, muitas mulheres desejam ter mais informações sobre como adotar a prática. Pensando nisso, pesquisadores da Universidade de Indiana e do For Goodness Sake realizaram um estudo em larga escala sobre as técnicas de toque anal que têm mais chances de satisfazer a população feminina. Curiosa para saber os resultados? Então veja a seguir:
Como o estudo foi realizado
Para entender como as mulheres podem sentir mais prazer com o sexo anal, os especialistas levantaram dados de estudos sobre sexo à nível global, incluindo o Relatório de Prazer da OMGYES. Depois, selecionaram uma amostra nacionalmente representativa de 3.017 mulheres com idade entre 18 e 93 anos — e entrevistaram mil delas.
E aí: como as mulheres podem ter mais prazer no sexo anal?
Engana-se quem pensa que a penetração foi apontada como a técnica de prazer anal mais satisfatória entre as mulheres. Confira os resultados:
- 40% das entrevistadas sentem prazer em toques ao redor do anus
- 40% das participantes afirmaram gostar de receber toques anais ao mesmo tempo em que a penetração vaginal ou o toque do clitóris acontece
- 35% das mulheres responderam que gostam de toques sutis — com uma profundidade que não ultrapassa a ponta de um dedo — na abertura anal
Ainda de acordo com 30% das entrevistadas, a estimulação anal torna os orgasmos mais intensos. 18% delas revelaram que o sexo anal traz um senso de profundidade íntima e emocional muito forte no relacionamento.
O que os pesquisadores têm a dizer?
Por fim, os autores explicaram que a ampla faixa de idades em que as mulheres descobriram o prazer anal significa que novas técnicas de prazer podem ser descobertas em qualquer idade, encorajando as mulheres a continuar explorando a sexualidade ao longo da vida.
“Precisamos de um repertório sexual anal mais amplo que as mulheres possam desfrutar na vida cotidiana em relação ao que tem sido atualmente discutido na sociedade”, declaram os especialistas na revista científica PLOS ONE (veículo em que o estudo foi publicado).