Arquitetura do sono: o design que ajuda o corpo a descansar
Descubra como a arquitetura e o design de interiores podem transformar o quarto em um refúgio restaurado
A arquitetura do sono é uma abordagem que trata o espaço como um agente ativo no descanso. Iluminação, materiais, ventilação e até as proporções do quarto afetam diretamente a qualidade do repouso e o funcionamento do corpo.
Para a arquiteta Érica Salguero, cada detalhe conta: “Quando tratamos o sono como um momento de reparação, o espaço físico passa a ter papel ativo nele.”
Segundo Érica, o projeto de um quarto começa muito antes da escolha de móveis ou revestimentos. “O desenho arquitetônico e o interior determinam muito mais que a estética: condicionam a experiência sensorial e neurofisiológica do sono”, explica.
Elementos essenciais para um bom descanso
A arquiteta aponta que a posição das janelas, o uso de materiais naturais e o controle da luz são aspectos essenciais para criar uma atmosfera emocionalmente tranquila. “Um quarto bem pensado transmite ordem e aconchego, facilitando a transição para o repouso.”
Entre os elementos determinantes para um bom descanso, Érica destaca o isolamento acústico, o controle de luz e a temperatura ideal. Portas bem vedadas, cortinas blackout e luminárias dimerizáveis ajudam a criar um ambiente silencioso e escuro, fundamental para a produção de melatonina.
“Seu quarto deve convidar ao repouso, e não disputar sua atenção. Cada detalhe colabora para isso”, diz. A arquiteta também ressalta a importância do layout e da ergonomia: um colchão adequado, roupa de cama confortável e circulação livre tornam o espaço mais funcional e relaxante.
A importância da iluminação
A iluminação é um dos pontos mais delicados. Érica defende a ideia de um “modo dia” e um “modo noite” no projeto. “Luz quente e dimerizável nas horas próximas ao sono ajudam a preparar o corpo para dormir”, afirma.
Durante o dia, o ideal é aproveitar a luz natural suave, que regula o relógio biológico. À noite, o ambiente deve favorecer a penumbra, evitando telas e fontes luminosas diretas.
Para equilibrar estética e funcionalidade, Érica aposta em materiais com dupla função, como madeiras naturais que absorvem ruído e estabilizam a temperatura.
Ela também defende o uso de cores neutras com toques sutis de cor, texturas que convidam ao toque e soluções de armazenamento que eliminam a “bagunça visual”. “A estética é parte do bem-estar, porque somos sensíveis ao ambiente”, explica.
Tendências na arquitetura do sono
Érica acredita que a chamada arquitetura do sono será uma tendência crescente. “Estamos numa era em que saúde, sono e equilíbrio mental têm protagonismo. As pessoas não querem mais apenas um quarto bonito, querem um espaço que realmente suporte sua qualidade de vida.” Para ela, a arquitetura que cuida do descanso é, acima de tudo, uma forma de promover bem-estar de dentro para fora.
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